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Plano de recuperação: Bloco de Esquerda destaca necessidade de contratar profissionais para o SNS

“Estamos neste momento numa situação muito complicada”, assegurou a líder do Bloco de Esquerda, recordando que hoje temos “menos médicos no SNS do que tínhamos há um ano”.
  • catarina_martins_oe_2020
    António Cotrim/Lusa
21 Setembro 2020, 20h11

A coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, garantiu que “contratar profissionais para o SNS [Sistema Nacional de Saúde] é absolutamente urgente”, depois de reunião com António Costa sobre o Plano de Recuperação e Resiliência do Governo esta segunda-feira.

Catarina Martins sublinhou o “papel fundamental do SNS na vida das populações”, sendo este um motivo para “a necessidade de o reforçar, foi reforçado do ponto de vista financeiro , foi reforçado também do ponto de vista da contratação de pessoal, mas com a pandemia de Covid-19, o Governo nunca avançou de facto com estas contratações”.

“Estamos neste momento numa situação muito complicada”, assegurou a líder do Bloco de Esquerda recordando que hoje temos “menos médicos no SNS do que tínhamos há um ano e os profissionais que foram contratados para responder à Covid-19, nomeadamente enfermeiros e assistentes operacionais, temos neste momento menos no SNS do que tínhamos na primeira fase da pandemia, com profissionais exaustos porque entretanto não tiveram férias e fizeram milhões de horas extraordinárias”.

Catarina Martins destacou ainda que “não podemos fechar os olhos ao desespero das populações que não tem o exame que foi adiado a consulta que foi adiada, a cirurgia que foi adiada e é tão necessária nas suas vidas”, reforçando que a preocupação do partido está em “responder ao que é essencial”.

Apesar de destacar que a importância do papel do SNS devia estar refletida no Plano de Recuperação e Resiliência, a coordenadora do Bloco de Esquerda recordou que apenas foram apresentado cenários “hipotéticos”, mas  que “não houve ainda a decisão europeia que garanta que exista o apoio aos vários estados”.

Catarina Martins espera que o apoio seja “consistente e não como aconteceu na crise financeira, um apoio que seja mais endividamento dos países e portanto uma situação económica e financeira mais frágil para o nosso país”.

 

 

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