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“Portugal é uma oportunidade gigante para nós. Esperamos atingir 1,5 milhões de euros em 2024”

A Smileat entrou em Portugal através do canal digital e desde então já entrou em várias cadeias de supermercado. O objetivo é chegar aos dois maiores hipermercados dentro de pouco tempo e continuar a inovar num sector com potencial: alimentação dos bebés e crianças.
21 Novembro 2023, 07h30

A espanhola Smileat estreou-se como startup em 2015 e entrou em Portugal em 2020, através do mercado online. Atualmente, os snacks para bebés e crianças da empresa estão disponíveis em cinco canais de venda nacionais e o objetivo é aumentar a presença.

Com perspetivas de alcançar os 13 milhões de euros em volume de negócios em 2023 no total do negócio, os valores para o próximo ano também se avizinham positivos. Em entrevista ao Jornal Económico, Alberto Jimenez, co-CEO e co-fundador da empresa de snacks para bebés e crianças, diz que prevê alcançar 500 mil euros este ano em Portugal e triplicar para 1,5 milhões de euros no próximo ano.

“Começámos a vender em Portugal há três anos, através do e-commerce. Agora, três anos de comércio digital e um ano de vendas em lojas, já somos vendidos em supermercados e vemos que a marca já está entre as mais conhecidas”, adianta Alberto Jimenez.

Atualmente, a marca está disponível em Portugal no Auchan, Apolónia, El Corte Inglés, Go Natural e canal Farmácias. O objetivo é chegar a mais cadeias de supermercados, com o co-CEO a confessar já existirem conversas com a Sonae (dona do Continente) e a Jerónimo Martins (dona do Pingo Doce) para a introdução dos produtos nas lojas.

O também co-fundador é claro: “Queremos dar passos pequenos, andar devagar, e ver até onde conseguimos chegar”.

Qual a importância de Portugal?

“Bastante relevante”. Portugal foi o primeiro país para que a Smileat se decidiu expandir, tendo já presença no leste europeu.

“Em termos de prioridade, Portugal e Espanha estão empatados em primeiro lugar. Têm o mesmo nível de prioridade”, assume.

“Em Portugal há uma oportunidade gigante para nós. Estamos a investir tempo e dinheiro em Portugal por isso mesmo. Iniciámo-nos no e-commerce há três anos para ver onde poderíamos ir e se o nosso produto se inseria no mercado”.

“Devemos terminar o ano com meio milhão de volume de negócios, no e-commerce e retalho. É muito relevante para nós”.

Alberto Jimenez conta que a rotação é maior em Portugal que em Espanha, ainda que a consciencialização da marca ainda seja inferior que o país vizinho.

Novos produtos

A empresa produz snacks a partir do milho, embalagens autobebíveis (saquetas de fruta) e também boiões de fruta e legumes. A startup espanhola criou também bolachas produzidas com cacau e fruta.

O objetivo é continuar a inovar nos produtos, mas manter o padrão de qualidade. “Somos muito picuinhas com o nosso matéria-prima. Acho que isso nos difere dos concorrentes, porque para nós o material é a chave do processo, como criamos o produto”, diz Alberto Jimenez.

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