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Estado regista excedente de 2,8% do PIB até outubro

O saldo melhorou em 0,2 pontos percentuais (p.p.) para 2,6% do PIB, e, olhando apenas para as administrações públicas, os nove primeiros meses do ano fecharam com um excedente de 2,8%.
Finanças excedente orçamento Estado PIB
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23 Dezembro 2024, 11h23

O saldo da economia portuguesa melhorou 0,2 pontos percentuais (p.p.) no terceiro trimestre, chegando a 2,6% do PIB, segundo os dados do INE publicados esta segunda-feira. Ainda assim, olhando apenas para as administrações públicas, o saldo no ano terminado em outubro deteriorou-se em 0,2 p.p., caindo para 1%, enquanto os nove primeiros meses do ano resultaram num excedente de 2,8%.

Considerando apenas os valores para este ano, o Estado registou um excedente de 2,8% do PIB, uma deterioração em relação aos 3,3% de igual período do ano passado, detalha o INE. Olhando apenas para o terceiro trimestre, o saldo das administrações públicas atingiu 4.344 milhões de euros, o que corresponde a 6,0% do PIB. Para comparar, o Estado havia registado 7,3% no período homólogo.

Face ao mesmo período do ano anterior, o terceiro trimestre verificou um aumento de 5,4% da receita e de 8,7% da despesa, detalha a nota do gabinete nacional de estatísticas. De destacar o crescimento de 7,7% da despesa corrente, “em resultado do aumento dos encargos com prestações sociais (7,4%), das despesas com pessoal (9,3%), dos encargos com juros (5,9%), do consumo intermédio (3,5%), dos subsídios (14,8%) e da outra despesa corrente (13,8%)”.

Já a receita corrente avançou 6% à boleia de todas as componentes, com o INE a destacar os impostos sobre o rendimento e património, sobre a produção e importação, as contribuições sociais, as vendas e a outra receita corrente, que cresceram 4,5%, 4,9%, 9,2%, 4,5% e 9,3%, respetivamente.

Olhando para os nove primeiros meses do ano, a receita total registou um crescimento de 7,7%, enquanto a despesa total aumentou 8,9%.

“Na receita destacam-se os aumentos na receita fiscal, nas contribuições sociais e na outra receita corrente (7,1%, 9,7% e 17,4%, respetivamente). Do lado da despesa salienta-se o aumento dos subsídios (24,0%), da outra despesa corrente (13,9%) e a despesa de capital (11,2%)”, lê-se na nota.

[notícia atualizada às 11h34]

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