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“Portugueses devem ser chamados novamente às urnas”, diz Chega

“A saída única que existia era a saída, por sua iniciativa, do primeiro-ministro. Saudamos esta tomada de decisão e apelamos naturalmente ao senhor presidente da República que inicie os procedimentos necessários para a realização das necessárias eleições antecipadas”, frisou André Ventura. 
7 Novembro 2023, 16h22

O presidente do Chega, André Ventura, considera que devem ser convocadas eleições uma vez que, no entender do partido, não existe, dentro do atual Governo, substituto para António Costa, que se demitiu no dia de hoje.

“É um momento em que os portugueses devem ser chamados novamente às urnas”, sublinhou André Ventura no Parlamento.

No entender do Chega “estamos numa fase em que não é possível substituir um primeiro ministro por outro qualquer ministro deste Governo, seja ele Fernando Medina, seja ele o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, seja ele Ana Catarina Mendes”.

“A saída única que existia era a saída, por sua iniciativa, do primeiro-ministro. Saudamos esta tomada de decisão e apelamos naturalmente ao senhor presidente da República que inicie os procedimentos necessários para a realização das necessárias eleições antecipadas”, frisou André Ventura.

O líder do Chega recordou que “na tomada de posse de António Costa, Marcelo Rebelo de Sousa disse que esta não era uma maioria absoluta do PS, era uma maioria absoluta de António Costa e que a saída de António Costa provocaria necessariamente a devolução ao país da palavra e aos eleitores da decisão”.

Como tal, o Chega acredita que Marcelo “iniciará as diligências para que possa convocar novas eleições; é agora mais premente do que nunca”.

Costa demitiu-se pouco depois da Procuradoria-Geral da República (PGR) ter revelado que o Supremo Tribunal de Justiça vai analisar as referências feitas ao nome do primeiro-ministro em escutas realizadas no âmbito da investigação que data de 2019.

Esta terça-feira, o Ministério Público realizou buscas num processo que envolvia os nomes João Galamba, João Matos Fernandes e Diogo Lacerda Machado. Em causa está uma investigação a negócios de hidrogénio e lítio em Portugal.

 

 

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