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Portugueses são os que mais preferem modelo de trabalho híbrido

Cerca de metade (56%) dos participantes de Portugal num estudo da Marco e Cint acham que a cultura de trabalho nacional e o quadro legislativo em vigor permitem um equilíbrio entre a vida profissional e familiar.
7 Maio 2024, 12h51

Mais de metade (53%) dos trabalhadores portugueses prefere o modelo híbrido de trabalho, o que faz com que Portugal lidere um ranking de onze países, onde a média está apenas nos 44%. A conclusão é do “Relatório Global de Consumo Marco 2024”, divulgado esta terça-feira pela agência de comunicação espanhola Marco e pela empresa de research tecnológica Cint.

Simultaneamente, Portugal foi como o país onde os trabalhadores estão mais insatisfeitos com o seu contexto laboral. Cerca de quatro em cada dez (43%) acha que o atual enquadramento não promove o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, de acordo com a terceira edição deste estudo.

Em termos globais, 40% dos participantes gostam do regime de trabalho tradicional no escritório e 16% totalmente remoto, segundo este inquérito que envolveu uma amostra de 7.300 pessoas – no Brasil, França, Alemanha, Itália, México, Marrocos, Portugal, África do Sul, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos – entrevistadas entre dezembro de 2023 e janeiro de 2024.

“A nossa abordagem relativa à cultura de trabalho tem de evoluir ao mesmo ritmo que a sociedade para responder às exigências das pessoas em conformidade”, alerta a responsável pela Marco em Lisboa, em comunicado enviado aos meios de comunicação social.

“O surgimento de modelos de trabalho híbridos representa uma oportunidade para as organizações reavaliarem as normas tradicionais e adotarem uma forma de trabalho mais flexível e inclusiva, reforçando simultaneamente as estratégias de comunicação interna para manter os funcionários empenhados e totalmente motivados”, afirma Diana Castilho.

Em Portugal, só 30% disseram preferir o trabalho presencial e 17% teletrabalho. Sobre o contexto em que trabalham, 43% manifestaram insatisfação, enquanto 56% admitiram que a cultura laboral portuguesa e mesmo o quadro legislativo em vigor permitem um equilíbrio entre a vida profissional e familiar.

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