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Powell vs. Trump 2.0: Fed vai ver a sua independência reduzida?

Depois de um primeiro mandato com acusações recorrentes à Fed, Trump moderou o discurso inicial, mas admite exercer mais controlo sobre o banco central.
FILE PHOTO: Federal Reserve Board Chairman Jerome Powell holds a news conference after Powell announced the Fed raised interest rates by three-quarters of a percentage point as part of their continuing efforts to combat inflation, following the Federal Open Market Committee meeting on interest rate policy in Washington, U.S., November 2, 2022. REUTERS/Elizabeth Frantz/File Photo
9 Novembro 2024, 11h00

A vitória de Trump traz uma incerteza acrescida em várias vertentes económicas e políticas nos EUA, incluindo a monetária: depois de um primeiro mandato marcado por uma relação tensa com o presidente da Reserva Federal, o antigo presidente regressado à Casa Branca já sugeriu despedir Powell, acusando-o de ser político e incompetente.

O discurso moderou entretanto (o mandato de Powell termina no início de 2026), mas, mesmo sem afastar o atual presidente, Trump prepara-se para ter mais influência na política monetária americana.

A independência dos bancos centrais é uma característica central e fulcral para a sua atuação, mas Trump, como em muitos aspetos da sua vida, contraria a tendência: com acusações frequentes à instituição e ao seu presidente, Jerome Powell, Trump sugeriu mesmo várias vezes que poderia afastar a liderança da Fed, apontando uma mais favorável à sua política económica. Agora, regressando à Casa Branca com o controlo do Congresso, esse cenário até seria possível – mas Trump nem precisa de demitir Powell.

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