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Preço das casas dispara 6,4% no primeiro trimestre do ano face a 2023

Face ao último trimestre de 2023, o preço das casas aumentou 1,9%, com o valor médio do m2 a fixar-se nos 2.610 euros. Nota ainda para o facto de, ao nível dos distritos, Lisboa ultrapassar pela primeira vez a barreira dos quatro mil euros m2.
1 Abril 2024, 11h07

O preço das casas em Portugal registou um crescimento de 6,4% no primeiro trimestre do ano, quando comparado ao período homólogo de 2023, segundo os dados revelados pelo ‘idealista’ esta segunda-feira, 1 de abril. Em relação ao trimestre anterior, trata-se de um aumento de 1,9%, com o valor médio do m2 a fixar-se nos 2.610 euros.

No primeiro trimestre de 2024 verificou-se uma subida no preço das habitações em 13 capitais de distrito, com destaque para Vila Real, com um aumento de 8,7%, seguindo-se Castelo Branco (3,8%), Évora (3,8%), Viseu (3,6%), Leiria (2,9%), Porto (2,7%), Lisboa (2,4%), Coimbra (2,3%), Funchal (2,2%), Setúbal (1,8%), Braga (1,8%), Santarém (1,2%) e Faro (1%).

Em sentido oposto registou-se uma diminuição dos preços em Beja (-5,1%), Ponta Delgada (-4,6%), Guarda (-4,2%) e Portalegre (-1,8%).

Sem surpresas, Lisboa continua a ser a capital de distrito onde comprar é mais caro, com um valor de 5.569 euros/m2, seguida pelo Porto (3.546 euros/m2) e Funchal (3.260 euros/m2), Faro (2.926 euros/m2), Aveiro (2.496 euros/m2), Setúbal (2.300 euros/m2), Évora (2.088 euros/m2), Viana do Castelo (1.885 euros/m2), Coimbra (1.867 euros/m2), Braga (1.794 euros/m2), Ponta Delgada (1.788 euros/m2), Leiria (1.455 euros/m2), Viseu (1.453 euros/m2), Vila Real (1.257 euros/m2), Santarém (1.199 euros/m2), Bragança (931 euros/m2), Beja (908 euros/m2), Castelo Branco (896 euros/m2) e Portalegre (800 euros/m2).

No que diz respeito aos distritos/ilhas, os maiores aumentos trimestrais foram observados em Vila Real (3,3%), Leiria (3%), Lisboa (2,9%), ilha da Madeira (2,7%), Porto (2,6%), Viseu (2,5%), Faro (2,1%), ilha Terceira (1,8%), Beja (1,6%), Coimbra (1,3%), Braga (1,3%), Aveiro (1,2%), Setúbal (1,1%), ilha do Pico (0,9%), ilha do Faial (0,9%), ilha de Porto Santo (0,9%), Santarém (0,8%), ilha de Santa Maria (0,6%), Bragança (0,6%) e Guarda (0,6%).

Por outro lado registaram-se descidas na ilha de São Jorge (-4,1%), Castelo Branco (-4%), Évora (-3,6%), Viana do Castelo (-1,4%), Portalegre (-0,5%) e ilha de São Miguel (-0,4%).

Também aqui Lisboa lidera enquanto distrito mais caro para comprar casa destacando-se o facto de pela primeira vez quebrar a barreira dos quatro mil euros m2 (4.008 euros/m2), seguindo-se Faro (3.321 euros/m2), ilha da Madeira (2.965 euros/m2), Porto (2.581 euros/m2), Setúbal (2.472 euros/m2), ilha de Porto Santo (2.273 euros/m2), Aveiro (1.687 euros/m2), ilha de São Miguel (1.629 euros/m2), Leiria (1.604 euros/m2), Braga (1.520 euros/m2), Viana do Castelo (1.437 euros/m2), ilha de Santa Maria (1.413 euros/m2), Coimbra (1.410 euros/m2), ilha do Pico (1.374 euros/m2), ilha do Faial (1.314 euros/m2), Évora (1.273 euros/m2), ilha de São Jorge (1.218 euros/m2), ilha Terceira (1.173 euros/m2), Santarém (1.135 euros/m2), Beja (1.071 euros/m2), Vila Real (972 euros/m2), Bragança (877 euros/m2), Castelo Branco (832 euros/m2), Portalegre (717 euros/m2) e Guarda (708 euros/m2).

A nível regional, os preços aumentaram na Região Autónoma da Madeira (2,7%), seguida pelo Norte (2,6%), Área Metropolitana de Lisboa (2,6%), Centro (2,3%), Algarve (2,1%) e Região Autónoma dos Açores (0,3%), tendo o Alentejo observado uma descida de 1,5% no primeiro trimestre de 2024.

A Área Metropolitana de Lisboa (3.632 euros/m2) continua a ser a região mais cara para comprar casa, seguida pelo Algarve (3.321 euros/m2), Região Autónoma da Madeira (2.954 euros/m2), Norte (2.159 euros/m2), Centro (1.431 euros/m2), Região Autónoma dos Açores (1.443 euros/m2) e Alentejo (1.502 euros/m2).

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