O cabaz alimentar da DecoProteste, de 63 produtos de várias categorias como carne, congelados, frutas e legumes, laticínios, mercearia e peixe, registou uma subida de 7,51% face a junho de 2023, o que se traduz num aumento de 16,43 euros para 235,22 euros.
Em comparação com o período homólogo, a pescada fresca foi o produto que mais aumentou, 70,97%, seguindo-se o azeite, cujo preço cresceu 40%. Os preços dos cereais, atum e laranja também registaram aumentos superiores a 20%. No entanto, o preço da polpa do tomate foi o que mais diminuiu neste período, 14%.
“No global, quando o consumidor vai ao supermercado, ele está a pagar mais, e em alguns produtos está a pagar bastante mais face ao ano anterior”, afirmou Rita Rodrigues, da Deco Proteste.
Já numa comparação de dois anos, o produto cujo preço mais aumentou foi o azeite, com uma subida de 101%, seguindo-se o preço do açúcar, cebola e pescada, todos a registar aumentos superiores a 40%. Por outro lado, o produto que mais desceu no preço foi o óleo alimentar, porque tinha um IVA de 13%, e que foi abrangido pelo IVA zero.
Sobre a extensão da medida do IVA zero, Rita Rodrigues compreende que esta teve um impacto no orçamento das famílias, mas o seu prolongamento também “tem um impacto no preço a pagar”.
“A inflação tem vindo a retomar os seus valores normais e parece que tudo está a voltar ao normal”, lembra. “Se a inflação voltar ao valores anteriores, o que significa é que os preços não vão aumentar tanto”, destaca ainda Rita Rodrigues.
A Deco promete continuar a fazer esta análise de forma a conseguir ajudar os consumidores a tomar as melhores opções.
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