O mercado imobiliário chinês atravessa uma grave crise no pós-pandemia e que já provocou a saída de algumas das principais empresas do sector da bolsa de valores de Hong Kong. As seis maiores empresas cotadas no índice bolsista do país perderam mais de 100 mil milhões de euros nos últimos dois anos, revela o espanhol “El Economista”.
O incumprimento dos pagamentos e incapacidade em reduzir as dívidas levou a uma perda da confiança dos investidores, o que tem levado a pedidos de falência de imobiliárias como a Evergrande que efetuou este pedido na semana passada depois de perder quase toda a sua capitalização de mercado.
Outra gigante imobiliária que vai sair de cena é a Country Garden em 4 de setembro, depois de na segunda-feira ter desvalorizado no índice bolsista de Hang Seng e que levou os seus títulos a atingirem um novo mínimo histórico, dada a incapacidade do grupo em pagar os cupões de vários dos seus títulos num valor superior a 22 milhões de euros.
Já a Longfor, a segunda imobiliária do índice de Hong Kong foi quem mais perdeu logo a seguir ao Country Garden, mais de 34%, condicionada por uma dívida de 3.100 milhões de dólares no curto prazo.
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