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Produção industrial aumenta 3,5%

Esta subida foi influenciada pela energia, diz o INE. Excluindo esta área, houve uma descida de 4,1% na produção industrial, em março, quando no mês anterior se tinha verificado uma subida de 0,2%.
2 Maio 2024, 14h02

A produção industrial apresentou um crescimento homólogo de 3,5% em março, quando no mês passado a subida foi de 0,8%, “fortemente influenciado” pela energia, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

Excluindo a energia, houve uma descida de 4,1% na produção industrial, em março, quando no mês anterior se tinha verificado uma subida de 0,2%.

“A taxa de variação da seção das Indústrias Transformadoras situou-se em 3,1% (0,7% em fevereiro). A variação mensal do índice agregado foi 2,6% (0,3% no mês anterior). No primeiro trimestre de 2024, o índice aumentou 1,1% face ao trimestre homólogo (no trimestre anterior tinha diminuído 3,5%)”, refere o INE.

“O agrupamento de energia apresentou o contributo mais influente para a variação do índice total (7,1 pontos percentuais (p.p.)), originado por uma taxa de variação de 55,0% (4,5% no mês anterior). O crescimento do índice deste agrupamento reflete o forte aumento da produção de eletricidade de origem hídrica, determinando a passagem de um saldo importador de eletricidade para um saldo exportador em março de 2024. Os agrupamentos de Bens Intermédios e de Bens de Consumo contribuíram com -2,2 p.p. e -1,4 p.p., respetivamente, em resultado de variações homólogas de -6,2% e de -4,3% (-2,9% e 0,6% em fevereiro). O agrupamento de Bens de Investimento apresentou um contributo nulo e passou de uma taxa de variação de 5,0% em fevereiro, para 0,0% no mês análise”, acrescentou o INE, referindo-se à comparação homóloga.

Em termos mensais, e no que diz respeito a março, o Índice de Produção Industrial teve uma variação mensal de 2,6%, quando no mês anterior teve uma subida de 0,3%.

“Todos os grandes agrupamentos industriais apresentaram contributos negativos para a variação do índice total, exceto o de Energia (3,8 p.p.) que registou uma taxa de variação de 24,2% (3,1% no mês anterior). O agrupamento de Bens de Consumo contribuiu com -0,6 p.p., em consequência da redução mensal de 1,8% (-0,5% em fevereiro). Os agrupamentos de Bens Intermédios e de Bens de Investimento registaram taxas de variação de -1,2% e -1,4%, respetivamente (0,6% e -1,0% no mês anterior), que originaram contributos de -0,4 p.p. e -0,3 p.p..”, diz o INE.

Em termos de variação trimestral, nos primeiros três meses do ano, o Índice de Produção Industrial teve um crescimento homólogo de 1,1%, quando no trimestre anterior a variação foi de -3,5%.

“O agrupamento de Bens Intermédios registou a taxa de variação negativa mais intensa, de -4,7% (-4,9% no 4.º trimestre de 2023). O agrupamento de Bens de Consumo apresentou igualmente uma variação negativa (-1,8%, -3,7% no trimestre anterior). O agrupamento de Energia passou de uma variação homóloga de -4,0% no trimestre anterior, para 15,9% no trimestre em análise”, disse o INE.

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