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Provas da Aferição passam a realizar-se no 4º e 6º ano

Além do regresso aos 4º e 6º anos de escolaridade, as avaliações passam a chamar-se Provas de Monitorização de Aprendizagem.
Foto: Nuno Gonçalves/UMinho
Foto: Nuno Gonçalves/UMinho
18 Julho 2024, 12h26

As Provas de Aferição do ensino básico vão sofrer algumas mudanças. De acordo com o ministro da Educação, Fernando Alexandre, estas provas de conhecimento vão regressar aos 4º e 6º anos de escolaridade, em vez de serem realizadas nos 2º, 5º e 8º anos.

Entre as novidades apresentadas pela tutela da Educação está ainda o facto destas deixarem de ser chamadas de Provas de Aferição para passarem a Provas de Monitorização de Aprendizagem. Serão ainda realizadas em formato digital. Além da avaliação das disciplinas de português e matemática, o Governo vai implementar provas a uma disciplina rotativa a cada três anos, uma medida já prevista no Programa do Governo.

Fernando Alexandre evidencia que a avaliação externa é “fundamental para podermos monitorizar e acompanhar a qualidade e evolução das aprendizagens”. O governante sustentou que as atuais provas “não têm consequências e não são levadas com a seriedade que deviam ser”.

O novo calendário vai entrar em vigor já no próximo ano letivo.

Com efeito, segundo dados do Júri Nacional de Exames divulgados em junho deste ano, dos 94.460 alunos inscritos nas provas de aferição de Português e Estudo do Meio do 2.º ano, apenas 65.908 as realizaram.

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