O primeiro-ministro defendeu ontem que a operação de compra de ações dos CTT pela Parpública “não foi mantida em segredo” e que a parte do negócio que não foi revelada publicamente foi a “intenção” do Estado de comprar ações dos Correios. Estas palavras de António Costa contrariam, porém, o anúncio que foi feito logo em 2020, numa entrevista ao “Eco”, pelo vice-presidente da bancada parlamentar do PS, João Paulo Correia.
Nessa entrevista (recordada nesta peça), o deputado socialista não só admitia a possibilidade de o Estado comprar até 13% dos CTT como revelava que o tema seria abordado nas negociações com o PCP para aprovação do Orçamento do Estado para 2021.
Na entrevista publicada a 20 de novembro de 2020, com o título “Governo negoceia com PCP controlo público dos CTT”, João Paulo Correia garantia que a operação de compra de uma participação estatal nos CTT era tema nas negociações entre o PS e o já então ex-parceiro da “geringonça”. “Obviamente faz parte das negociações entre o PS e o PCP”, disse o deputado.
Saiba mais na edição desta semana, nas bancas esta sexta-feira.
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