Bolsa de Lisboa abriu o dia a perder 0,14% para os 4.420,45 pontos. A marcar a sessão está a votação final global do Orçamento do Estado para 2017, no parlamento. O OE17, apresentado pelo governo de António Costa, deverá ser aprovado com os votos do PS, Bloco de Esquerda, PCP/PEV e PAN.
Nos ‘pesos pesados’, a EDP ganha 0,15%, a Jerónimo Martins avança 0,07% e a Galp Energia recua 0,80%, penalizada pelo preço do petróleo.
Destaque ainda para as desvalorizações da sonae (-0,38%), NOS (-0,56%) e Pharol (-0,56%), após ter reportado um prejuízo de 56 milhões de euros até setembro.
Em contraciclo negoceia o BCP (0,85%), CTT (0,33%), REN (0,58%) e Navigator (0,24%).
Na Europa, os investidores europeus estarão centrados no comportamento do petróleo. Após o optimismo que imperou durante uma grande parte da semana passada, a aproximação da reunião de amanhã está envolvida numa capa de incerteza e de pessimismo.
Outro tema a marcar o dia é a emissão de dívida em Itália. O Tesouro Italiano irá leiloar entre 4000 milhões de euros e 5250 milhões de euros de obrigações com maturidades a 5, 6, 8 e 10 anos. Nas últimas semanas, perante a fragilidade do sector bancário e a aproximação da realização do referendo, as yields italianas sofreram um aumento acentuado.
Os índices negoceiam mistos: O Dax cai 0,17%, o índice francês CAC avança 0,11%, a praça holandesa AEX desvaloriza 0,38%, e o Footsie de Londres perde 0,42%.
O petróleo Brent 0,61% para os 48,91 dólares. O mercado petrolífero está descontar uma probabilidade de 30% de a OPEP chegar a um acordo, dizem os analistas do Goldman Sachs.
No mercado forex o euro perde 0,11% para 1,0601 dólares. A Libra avança 0,01% para 1,2416 dólares.
A ‘yield’ da dívida portuguesa a dez anos, negoceia a perder 0,8 pontos base para 3,588%.
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