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Quase 80% dos portugueses acham que IA e realidade aumentada ajudam a fazer compras mais sustentáveis

Nove em cada 10 manifestaram até interesse em que os artigos incluíssem um rótulo “medidor de sustentabilidade” para que esse processo se tornasse mais fácil, de acordo com um estudo da empresa Wallapop, de compra e venda de artigos em segunda mão.
13 Agosto 2024, 13h29

As tecnologias de Inteligência Artificial (IA) e Realidade Aumentada (RA) podem impulsionar o mercado da economia circular e ajudar os consumidores a tomarem decisões de compra mais sustentáveis, segundo um recente estudo realizado pela Wallapop.

A empresa espanhola de compra e venda de produtos em segunda mão (reutilizados) concluiu que a maioria (79%) dos portugueses acreditam que estas ferramentas digitais podem ser fundamentais para escolhas de consumo mais amigas do ambiente. Inclusive porque haveria mais transparência e compreensão do impacto ambiental das suas compras e informações mais detalhadas e personalizadas.

Aliás, nove em cada 10 portugueses manifestaram interesse em que os artigos incluíssem um rótulo “medidor de sustentabilidade” para que esse processo se tornasse mais fácil. “A crescente consciencialização ambiental entre os consumidores tem gerado uma procura por maior transparência sobre o impacto ambiental dos produtos que estes consomem”, lê-se no relatório.

O inquérito “A Rede da Mudança” (“La Red del Cambio”) levou também à conclusão de que 89,5% dos consumidores consideraria útil usar estas ferramentas para identificar os produtos que já não utiliza para os vender. Ou seja, auxiliar na análise aos itens que estão em casa e não são utilizados, portanto podem ser vendidos em plataformas digitais com esta.

“Mais de nove em cada 10 inquiridos utilizariam estas ferramentas para calcular os ganhos potenciais de uma venda de um produto em plataformas de produtos reutilizados ou se incorporassem simuladores de como produtos reutilizados à venda ficariam nas suas casas, como, por exemplo, peças de decoração ou móveis”, informa a Wallapop.

A análise da Wallapop realizou-se através de entrevistas, entre os dias 10 e 16 de abril de 2024, com uma amostra representativa da população portuguesa de mil pessoas com mais de 18 anos de idade. O intervalo de confiança é de 95% e o erro de amostragem ±3,1%.

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