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Recandidatura afeta entendimento com CDS-PP e PAN? “Vamos ver”, responde Albuquerque

O PSD Madeira marcou eleições internas para 29 de março e Albuquerque admitiu que deve ser recandidato.
21 Fevereiro 2024, 18h23

“Vamos ver”. Foi esta a reação do atual presidente demissionário do Governo da Madeira, Miguel Albuquerque, quando questionado pelo Económico Madeira sobre se a sua recandidatura à liderança do PSD Madeira não poderia condicionar entendimentos com CDS-PP e PAN, em caso de eleições antecipadas, e com o PSD a vencer eleições.

O PSD Madeira marcou eleições internas para 29 de março e Albuquerque admitiu que deve ser recandidato.

Devido à crise política, gerada pelas buscas de 24 de janeiro, CDS-PP e PAN, partidos que a par do PSD viabilizam a maioria absoluta na Região Autónoma da Madeira, já disseram que Albuquerque não tinha condições para se manter à frente do executivo.

CDS-PP e PAN admitiram que estariam disponíveis para viabilizar um novo governo se PSD indica-se um novo nome para presidir o executivo regional.

O Representante da República para a Região Autónoma da Madeira, Ireneu Barreto, decidiu manter o atual executivo em gestão. O próximo passo estará dependente da decisão do Presidente da República.

A partir de 24 de março (seis meses passados sobre as eleições regionais de 24 de setembro), o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, passa a ter disponível a possibilidade de dissolver a Assembleia da Madeira e convocar eleições antecipadas.

Ireneu Barreto disse que se Marcelo decidir dissolver a Assembleia da Madeira e convocar eleições antecipadas, o Governo Regional vai manter-se em gestão. Mas se decidir não dissolver a Assembleia da Madeira, vai chamar o partido mais votado nas últimas eleições regionais, neste caso o PSD, para formar um novo Governo.

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