A Tratolixo fez um balanço do ano de 2023 da sua atividade e revela um “crescimento significativo das recolhas seletivas”.
A recolha de biorresíduos aumentou quase 10% e o projeto dos sacos verdes para os biorresíduos alimentares registou um aumento superior a 250% face a 2022.
A Tratolixo – Tratamento de Resíduos Sólidos apostou na sensibilização ambiental na AMTRES – Associação de Municípios de Cascais, Mafra, Oeiras e Sintra para o Tratamento de Resíduos Sólidos, o que juntamente com a implementação de projetos de recolha seletiva nas suas áreas de atuação contribuíram para este desempenho.
A recolha seletiva de biorresíduos é obrigatória em Portugal desde janeiro de 2024 e a Tratolixo foi uma das empresas pioneiras na separação destes resíduos, tendo, em articulação com os Municípios de Cascais, Mafra, Oeiras e Sintra, iniciado em 2019, quatro projetos-piloto que, no seu total abrangeram mais de 20 mil famílias.
“Atualmente, o projeto está disponível em toda a área geográfica dos quatro Municípios, o que contribui para registar, em 2023, o total de 61.205 toneladas de recolha de biorresíduos, representando um aumento de 9,4% face a 2022”, refere a empresa.
O maior crescimento foi registado nos resíduos verdes tendo sido recolhidas 50.654 toneladas (mais 9,7% face ao ano anterior).
No caso dos resíduos alimentares, foram recolhidas 10.551 toneladas (mais 7,8% do que em 2022).
No final de 2023, a recolha de biorresíduos já abrangia mais de 32% da população dos quatro municípios, ou seja, quase 100 mil famílias, e esta tipologia de recolha representa um peso total de 13% da atividade da Tratolixo.
Recorde-se que os sacos verdes permitem à população separar os resíduos de alimentação de forma simples e colocar no contentor de resíduos indiferenciados e este projeto já representa por si a recolha de 4 mil toneladas, o que significa uma evolução positiva de 253,60% face a 2022.
“Os resultados alcançados em 2023 em termos de recolhas de biorresíduos são muito relevantes”, afirma Nuno Soares, presidente do Conselho de Administração da Tratolixo.
Nuno Soares destaca “o êxito da implementação dos sacos verdes, que permitem a recolha dos resíduos alimentares e o tratamento de forma seletiva, maximizando a valorização deste recurso”.
“Antecipando a entrada em vigor a 1 de janeiro deste ano da obrigatoriedade da recolha seletiva de biorresíduos, os quatro municípios trabalharam ativamente na sensibilização da população para a importância da separação adequada dos biorresíduos e em particular dos restos de comida”, acrescenta o presidente da empresa.
“Os valores alcançados revelam, assim, uma crescente consciencialização ambiental e alteração comportamental dos cidadãos, decorrente dos projetos municipais em curso, sendo um indicador de desempenho animador para o cumprimento das metas previstas no PERSU 2030”, continua Nuno Soares.
Enquanto empresa intermunicipal responsável pelo serviço público de tratamento de resíduos urbanos produzidos por 864 mil habitantes dos municípios de Cascais, Oeiras, Sintra e Mafra, a Tratolixo está comprometida em continuar a apostar em projetos que contribuam para manter e potenciar positivamente estes avanços ambientais no que diz respeito às recolhas de resíduos” afirma o presidente do Conselho de Administração.
A recolha seletiva de biorresíduos, conjugada com o contributo através do seu tratamento na origem, tem um peso muito significativo para alcançar os objetivos impostos nas metas comunitárias de gestão de resíduos.
Ainda no âmbito das recolhas seletivas, a recolha de multimateriais (que inclui o material recolhido nos três ecopontos – azul, amarelo e verde) atingiram-se as 46 mil e 57 toneladas, valor que, pelo terceiro ano consecutivo, alcançou um novo recorde.
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