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Rendimento dos pescadores nas lotas geridas pela Docapesca aumenta 5,4%

Segundo a Docapesca, “o aumento do preço foi transversal a todos os segmentos da frota de pesca, com destaque para as embarcações de arrasto, que registaram um incremento de 18,4%. As embarcações polivalentes e do cerco também acompanharam esta tendência, com subidas de 4,5% e 3,1%, respetivamente”.
31 Janeiro 2025, 12h56

A Docapesca informou, esta sexta-feira, que o preço médio do pescado transacionado nas lotas e postos de Portugal Continental sob gestão da Docapesca – Portos e Lotas, S.A. registou um crescimento de 5,4% em 2024 face ao ano anterior, alcançando os 2,39 euros por quilo.

Segundo a Docapesca, “o aumento do preço foi transversal a todos os segmentos da frota de pesca, com destaque para as embarcações de arrasto, que registaram um incremento de 18,4%. As embarcações polivalentes e do cerco também acompanharam esta tendência, com subidas de 4,5% e 3,1%, respetivamente”.

Por regiões, “a lota de Peniche obteve o maior valor de vendas, registando um volume de negócios de 38,4 milhões de euros, seguida por Sesimbra (33,2 milhões de euros), Matosinhos (29,5 milhões de euros), Vila Real de Santo António (18,1 milhões de euros) e Aveiro (16 milhões de euros). No total, as lotas do continente transacionaram 247,7 milhões de euros”.

Além disso, “a sardinha recuperou o primeiro lugar entre as espécies mais transacionadas, seguida pela cavala, carapau, biqueirão e polvo-vulgar. Entre as principais valorizações registadas, destacam-se o verdinho (+40%), berbigão (+39%), amêijoa-branca (+26%), pescada (+24%), pota-do-norte (+25%) e cavala (+12%)”.

No que diz respeito ao investimento na modernização, a Docapesca disse que “manteve o seu compromisso com a modernização dos portos de pesca e das lotas e com a valorização do pescado, com um investimento superior a 4,2 milhões de euros em 2024. Este montante permitiu avançar na certificação do sistema de gestão de segurança alimentar em 15 lotas”.

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