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Renúncia de Albuquerque caso seja condenado em processo judicial vai influenciar voto do Chega

A Assembleia da Madeira vota, esta quinta-feira, o Programa de Governo e respetiva moção de confiança. Um voto favorável do Chega aprovaria o programa.
4 Julho 2024, 16h33

O líder do Chega, Miguel Castro, considerou que o atual Governo está “desgastado e descredibilizado”, mas ao mesmo tempo referiu que derrubar um Governo “sem chama e sem norte” não é uma solução, acrescentando que o sentido de voto do Chega no Programa de Governo dependerá da decisão do presidente do Governo da Madeira, Miguel Albuquerque, de renúncia caso seja condenado no processo judicial de que é arguido.

Apesar da condição imposta por Miguel Castro, na sessão de encerramento da discussão do Programa de Governo, para eventualmente o Chega viabilizar o Programa de Governo, as críticas ao executivo continuaram. O líder do Chega acusou o atual executivo, liderado por Miguel Albuquerque, de “recorrer a todas as ferramentas para tudo ficar como está” e de ter recorrido à “intimidação de cenários dantescos de paralisia” da vida da população.

Miguel Castro criticou o executivo, liderado por Albuquerque, e o PSD, de continuarem a tratar a Madeira como sendo a “sua prioridade privada”, de “compadrio” e “corrupção”.

Um voto favorável dos quatro deputados do Chega, na votação desta quinta-feira, permitiria viabilizar o Programa de Governo. A abstenção do Chega faria com que a decisão fica-se nas mãos do PAN. Se o PAN aprovasse ou se se abstivesse o programa passaria, se vota-se contra era chumbado.

O presidente do executivo madeirense retirou o Programa de Governo original a 19 de junho da votação que estava prevista acontecer a 20 de junho no parlamento.

O Governo iniciou negociações com os partidos para apresentação de um novo Programa de Governo, que foi entregue na terça-feira, de modo a que fosse viabilizado pelo executivo. O Governo reuniu-se com PSD, CDS-PP, Iniciativa Liberal, Chega e PAN. O PS e o Juntos pelo Povo (JPP) rejeitaram negociar com o executivo.

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