O Brexit é visto por Boris Johnson, atual primeiro-ministro britânico, como uma “enorme oportunidade económica”, recusando a leitora da sua antecessora, Theresa May, de que se trata de um “evento climático hostil”.
“Sair da União Europeia constitui uma enorme oportunidade económica para tomarmos as medidas que não pudemos tomar durante décadas” disse o novo primeiro-ministro.
Falando em Manchester, onde prometeu novos investimentos nas regiões que votaram no ‘Brexit’ no referendo de 2016, Boris Johnson sublinhou ainda que pretende intensificar as negociações de acordos comerciais pós-‘Brexit’ e criar portos francos para estimular a economia.
“Quando as pessoas votaram pela saída [do Reino Unido] da União Europeia, não votaram apenas contra Bruxelas, votaram também contra Londres”, disse o primeiro-ministro durante uma intervenção em que aproveitou para descrever as prioridades do seu Governo para o pais e para prometer um reforço dos poderes das comunidades locais e do investimento em infraestruturas de telecomunicações e transportes.
Questionado sobre as negociações do ‘Brexit’, o novo primeiro-ministro britânico afirmou que estava pronto para se envolver com os parceiros da EU mas apenas se o ‘backstop’ – cláusula de salvaguarda que permite evitar o regresso a uma fronteira física entre a Irlanda e a Irlanda do Norte – for retirado do acordo de saída existentes e que foi assinado pela sua antecessora, Theresa May.
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