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Sobre-endividamento: o que é e como evitá-lo

Sobre-endividamento é um vocábulo recente, mas já faz parte do nosso dia-a-dia. Está associado à rutura financeira das famílias, à sua falta de liquidez, ao desfasamento entre receitas e despesas. Pode-se dizer que é um resultado do lado perverso da democratização do crédito.
29 Abril 2024, 10h47

Sobre-endividamento é um vocábulo recente, mas já faz parte do nosso dia-a-dia. Está associado à rutura financeira das famílias, à sua falta de liquidez, ao desfasamento entre receitas e despesas. Pode-se dizer que é um resultado do lado perverso da democratização do crédito.

As consequências do sobre-endividamento são graves e com fortes repercussões na qualidade e sustentabilidade da vida familiar e no seu desenvolvimento económico e social.

 Quando se considera o consumidor sobre endividado?

O sobre-endividamento ocorre quando os rendimentos mensais do consumidor ou da família são insuficientes para fazer face às despesas regulares, nas quais se destacam os consumos indispensáveis (alimentação, água, luz, gás) e as prestações de crédito. Considera-se que existe um elevado nível de endividamento quando os rendimentos possibilitam apenas o pagamento das despesas mensais, não permitindo que reste algum dinheiro até ao final do mês. Nesta situação, considera-se que existe uma taxa de esforço muito elevada.

O que é a taxa de esforço?

A taxa de esforço não é mais do que o peso que as prestações mensais do crédito no rendimento líquido do agregado familiar. Para se calcular esta taxa, divide-se o valor total das prestações pelo total dos rendimentos do agregado familiar. O valor apurado deverá ser multiplicado por 100, o que permite encontrar o valor da taxa de esforço em termos percentuais.

Quando é que a taxa de esforço se considera elevada?

Uma taxa superior a 35% é elevada, uma vez que não permite acautelar uma situação imprevista, como por exemplo, desemprego ou cortes salariais. Se a taxa de esforço for elevada (superior a 35%) é aconselhável tomar algumas medidas urgentes, começando pela reorganização do orçamento mensal.

Qual é a taxa de esforço ideal?

Não existe propriamente uma taxa que seja a ideal, mas se estiver abaixo dos 35%, será um elemento de segurança. Basta pensar nos imprevistos como o desemprego, uma doença prolongada ou um acidente que o impeça de trabalhar ou mesmo a subida da taxa de juros para ter o orçamento familiar alterado. Assim, é importante ter uma taxa de esforço baixa e um fundo de emergência para enfrentar dificuldades e contribuir para a estabilidade financeira normal da família.

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