A alegada utilização ilegítima de dinheiro do Santa Clara através de transferências para as contas de administradores levou o Ministério Público (MP) a fazer buscas nos Açores e em vários pontos do território continental, revelou o organismo esta segunda-feira.
As buscas foram motivadas por “factos suscetíveis de constituir a prática de crimes de branqueamento de capitais, participação económica em negócio, peculato e abuso de confiança”, indica o comunicado do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), que contou com o apoio do Departamento de Investigação Criminal dos Açores da Polícia Judiciária (PJ).
Ainda segundo o DCIAP, os inspetores da PJ fizeram buscas em residências em Ponta Delgada, Vila Nova de Famalicão, Moimenta da Beira, Espinho, Lisboa, Madeira, e ainda em escritórios de advogados de Lisboa e dos Açores e em três empresas açorianas.
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