De acordo com o mais recente relatório do ComparaJá, 94,42% dos consumidores optaram por tarifas simples no mês de maio, enquanto as tarifas bi-horárias continuam a representar uma fatia muito reduzida do mercado, com apenas 5,58% das adesões. No caso das tarifas tri-horárias, não foram registadas novas subscrições.
A grande maioria dos portugueses continua a optar por tarifas simples de eletricidade. Mas porquê esta escolha tão clara?
A resposta parece ser simples: previsibilidade e controlo sobre a fatura. Com as tarifas simples, o preço do kWh mantém-se igual durante todo o dia, o que facilita o planeamento do orçamento familiar. Esta simplicidade é valorizada sobretudo num contexto marcado pela volatilidade dos preços no mercado grossista de eletricidade.
Segundo José Trovão, Head of Consumer Credit and Utilities do ComparaJá, “Os consumidores procuram tranquilidade. Preferem saber exatamente quanto vão pagar todos os meses, sem surpresas”. Esta procura por segurança explica a escolha conservadora, mesmo perante as potenciais poupanças associadas às tarifas bi-horárias.
Apesar de as tarifas simples dominarem o mercado, as tarifas bi-horárias continuam a ser uma opção válida, especialmente para famílias que concentram o consumo de eletricidade durante a noite – como no caso de carregamento de carros elétricos ou utilização de eletrodomésticos em horários fora da hora de ponta.
No entanto, a adesão a estas tarifas é baixa, refletindo que, para a maioria dos consumidores, evitar a complexidade e manter hábitos mais simples pesa mais do que a possibilidade de poupar um pouco mais. Esta resistência é particularmente evidente quando a poupança implica alterações nos padrões de consumo diário.
Atualmente, apenas 5,58% dos consumidores optam pelas tarifas bi-horárias, enquanto a tarifa tri-horária, que oferece três escalões diferentes de preço ao longo do dia, não registou adesões no mês passado.
Se a escolha da tarifa é importante, a escolha do fornecedor pode ser ainda mais decisiva. Segundo o relatório de energia do ComparaJá, a diferença entre a tarifa mais barata e a mais cara, para perfis de consumo semelhantes, pode ultrapassar 40%.
Por exemplo, para uma família numerosa (908 kWh/mês), a proposta mais económica ronda os 186,89 euros mensais, enquanto a mais cara atinge 312,70 euros — uma diferença superior a 125 euros por mês.
Nota: Para consultar mais exemplos detalhados de comparação de tarifas e fornecedores, recomendamos a leitura do relatório de Análise do Mercado de Energia do ComparaJá.
Mesmo que a tarifa simples seja a mais escolhida, nem sempre é a mais vantajosa para todos os perfis de consumo. Com ferramentas como o novo leitor de faturas por Inteligência Artificial do ComparaJá, os consumidores podem rapidamente perceber qual o tarifário mais adequado à sua rotina.
Num contexto de subida de preços, a recomendação é simples: simular, comparar e escolher o melhor plano para o seu perfil.
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