A taxa de desemprego abrandou para os 5,9% em 2024 na União Europeia (UE), face aos 6,1% do ano anterior, o valor mais baixo desde o início da série cronológica, em 2009, divulga hoje o Eurostat.
O desemprego de longa duração – também entre os 15 e os 74 anos – desacelerou para 1,9% na UE no acumulado de 2024, também um novo mínimo na série cronológica disponível, salienta o serviço estatístico europeu.
Portugal registou, no ano passado, uma taxa de desemprego de 6,5%, estável face a 2023, e de 2,4% no de longa duração, uma ligeira redução homóloga de 0,1 pontos percentuais (p.p.).
A Espanha (11,4%), a Grécia (10,1%) e a Finlândia foram os Estados-membros com maiores taxas de desemprego no ano de referência, tendo as menores sido observadas na República Checa (2,6%), Polónia (2,9%) e Malta (3,1%).
Ao longo de cinco anos consecutivos, de 2015 a 2019, a taxa de desemprego diminuiu de forma constante, salienta o boletim.
Seguiu-se um ligeiro aumento de 0,4 p.p. em 2020. A taxa de desemprego da UE diminuiu 0,1 p.p. em 2021, 0,9 p.p. em 2022, 0,1 p.p. em 2023 e 0,2 p.p. em 2024.
Entre os países da UE, a Grécia registou a taxa de desemprego de longa duração mais elevada, com 5,4%, seguida da Espanha (3,8%) e da Eslováquia (3,5%).
Em contrapartida, os Países Baixos (0,5%), Malta (0,7%), a República Checa, a Dinamarca e a Polónia (todos com 0,8%) apresentaram as taxas mais baixas no acumulado de 2024.
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