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Teatro São Luiz celebra a “Insustentável Leveza do Cante”

O maestro e compositor português Nuno Côrte-Real sobe ao palco do São Luiz Teatro Municipal a 3 de julho para celebrar o Cante alentejano como nunca o ouvimos.
1 Julho 2025, 17h43

Em 2014, o cante alentejano foi elevado a Património Imaterial da Humanidade. Agora, dez anos volvidos, o São Luiz Teatro Municipal, em parceria com o Museu do Cante de Serpa, acolhe o espetáculo “Insustentável Leveza do Cante”, no âmbito do qual serão apresentadas as obras Llaços, contradanças e descantes, do compositor Eurico Carrapatoso e Livro Segundo, op.57, do Novíssimo Cancioneiro de Nuno Côrte-Real.

O maestro e compositor português, dedica o Livro Segundo, op.57 a Maria Pinto Cortez e ao seu Cancioneiro de Serpa (1994), considera uma “recolha etnográfica incontornável, feito ao longo de uma vida, e profusamente ilustrado pela autora”. Além de homenagem, esta obra de Nuno Côrte-Real resulta, também, da recolha etnográfica que levou a cabo na cidade de Serpa, onde passou a sua infância, fruto de uma circunstância familiar ocasional.

O Livro Segundo, op.57 é interpretado por um dos mais prestigiados grupos portugueses, o Ensemble Darcos, criado em 2002 por Nuno Côrte-Real, tendo como principal propósito a interpretação dos grandes compositores europeus de música de câmara, como Beethoven, Brahms ou Debussy, e a música do próprio Côrte-Real, designadamente esta incursão pelo cante alentejano.

Do seu trabalho resultou o álbum “Cante, by Nuno Côrte-Real”, lançado em 2020 pela Odradek Records, no qual participa também o Coro Ricercare, composto por 30 jovens, na sua maioria estudantes de música, que tem vindo a apresentar de uma forma sistemática música tradicional portuguesa harmonizada por compositores portugueses do século XX, bem como obras originais.

Dia 3 de julho | 20h00 | Sala Luis Miguel Cintra | São Luiz Teatro Municipal, em Lisboa

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