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Tik Tok tenta evitar suspensão nos Estados Unidos com demissão de consultor

Após a aprovação no Congresso do diploma que ameaça banir a rede social, a tecnológica chinesa ByteDance está a ponderar demitir o executivo da empresa que tem sido responsável pelas negociações com Washington há vários anos: Erich Andersen.
21 Abril 2024, 17h33

A Tik Tok está a ponderar demitir Erich Andersen, consultor geral (global general counsel) da empresa e responsável pelas negociações com os Estados Unidos, de forma a garantir que a rede social pode continuar a operar na maior economia do mundo. A notícia foi avançada este domingo pela agência “Bloomberg”, que cita fontes conhecedoras do processo.

Erich Andersen, que está na chinesa ByteDance desde 2020 após sair da Microsoft, tem sido o rosto do diálogo com as autoridades norte-americanas sobre a aplicação de vídeos curtos. No entanto, a tecnológica de Pequim considera que o consultor não está a fazer o suficiente para evitar as preocupações de segurança que Washington tem.

A opção surge num momento em que o projeto-lei de desinvestimento ou até proibição do Tik Tok está a avançar no Congresso. No sábado, a Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou um diploma – ainda sob validação do Senado – que exige que a Tik Tok seja vendida por pela empresa proprietária (ByteDance) ou mesmo banida do país.

Os políticos norte-americanos acusam a Tik Tok de permitir a Pequim espiar e manipular os seus 170 milhões de utilizadores nos Estados Unidos. No entanto, a rede social que ganhou fama durante a pandemia considera a aprovação do projeto-lei para interdição “violaria a liberdade de expressão”, “devastaria sete milhões de empresas” e “fecharia uma plataforma que contribui com 24 mil milhões de dólares [cerca de 23 mil milhões de euros] por ano para a economia norte-americana”.

Estados Unidos aprova legislação que pode levar à proibição do Tik Tok

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