Segunda-feira, 28 de julho
Evento em destaque: Época de resultados prossegue em Portugal e resto do mundo
Os números do segundo trimestre já começaram a ser divulgados em ambos os lados do Atlântico, mas esta semana verá alguns dos maiores nomes da bolsa de Nova Iorque a apresentar os resultados do primeiro semestre do ano, bem como mais de metade das cotadas em Lisboa. Destaque para as grandes tecnológicas nos EUA, mas também para títulos industriais e financeiros, enquanto por cá a maior atenção vai para a EDP e a subsidiária EDP Renováveis, além do BCP e Sonae.
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Terça-feira, 29 de julho
Evento em destaque: Fed arranca reunião de política monetária
Tarifas, custos das obras de renovação, pressão para cortar juros – tudo isto antes da pausa de verão. A reunião de julho da Fed terá razões suficientes para animar os mercados, embora analistas e investidores atribuam perto de 98% de probabilidade a não haver mexidas relevantes. O banco central deverá ir de férias com as taxas ainda em 4,25%-4,5% e a incerteza quanto à imposição de tarifas a partir do final da semana dificulta ainda mais a tarefa da Fed.
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Quarta-feira, 30 de julho
Evento em destaque: Inflação na zona euro em julho
O discurso hawkish de Lagarde na reunião do BCE da passada semana levantou expectativas quanto à taxa terminal este ano, com muitos analistas e investidores a afastarem-se da ideia de mais uma descida até final do ano – mas os dados ainda podem surpreender pela negativa e forçar a autoridade monetária a tomar novamente medidas para garantir a estabilidade de preços, mas agora ameaçada por forças deflacionárias. A inflação de julho é a primeira de uma série de leituras que podem materializar este cenário.
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Quinta-feira, 31 de julho
Evento em destaque: Banco do Japão anuncia decisão de política monetária
O Banco do Japão lançou ondas de choque nos mercados internacionais com uma mexida marginal no final do ano passado, que acabou, na prática, com inúmeras posições no chamado ‘carry trade’. Agora, com um acordo comercial com os EUA assinado e maior clareza no horizonte, os responsáveis pela política monetária japonesa deverão subir taxas em claro contraciclo com os restantes homólogos ocidentais, projeta o mercado.
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Sexta-feira, 1 de agosto
Evento em destaque: Prazo para acordos comerciais com os EUA
Depois do agora infame ‘Dia da Libertação’ no início de abril, o que se seguiu foi uma montanha-russa de anúncios dos EUA, alternando entre suspensões, novas ameaças e extensões de prazo que culminam – pelo menos aparentemente – no dia 1 de agosto. Quem não tiver um princípio de entendimento com Washington até essa data (um grupo que já não incluirá UE nem Japão) pode esperar tarifas unilaterais, embora o mercado continue a manter em aberto a hipótese T.A.C.O., ou seja, de Trump se acobardar novamente.
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[notícia atualizada às 10h02]
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