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Três ministros adiaram audições sobre incêndios, denuncia PCP

Grupo parlamentar do PCP apela ao presidente da Assembleia da República para que faça cumprir as audições trimestrais sobre os incêndios do ano passado.
12 Abril 2018, 19h56

O PCP acusa os ministros das Finanças, da Agricultura e do Planeamento e Infraestruturas de continuarem a adiar as audições parlamentares que estavam previstas no âmbito do acompanhamento das medidas relacionadas com os incêndios do ano passado – e que resultam de um requerimento entregue pelo PCP em janeiro para a sua realização. Mário Centeno, Capoulas Santos e Pedro Marques são os ministros em causa.

João Oliveira, líder parlamentar do PCP, afirmou, citado pela rádio TSF, diz que o partido já enviou uma carta a Ferro Rodrigues, presidente da Assembleia Geral, onde apela que este faça cumprir a lei aprovado em comissão. Os comunistas querem que os membros do Governo cumpram com as obrigações de prestar contas à Assembleia da República, em particular numa matéria tão sensível.

Segundo o líder da bancada parlamentar comunista, o problema tem a ver com os “sucessivos pretextos que os três ministros têm adiantado para se furtarem às audições” agendadas pela Comissão parlamentar de Agricultura e Mar.

A Assembleia da República discute amanhã, em plenário, um total de 24 diplomas – que foram produzidos por todos os partidos – sobre temáticas relacionadas com a prevenção e o combate aos incêndios florestais, sendo que a maioria dos projetos têm que ver com recomendações ao Governo.

João Oliveira adianta que a discussão será feita mesmo sem as audições aos ministros, mas sublinha que uma coisa é o debate em plenário e que outra é confrontar os ministros numa comissão parlamentar.

Durante o debate desta sexta-feira, o PCP vai voltar a confrontar o Governo sobre a alteração ao modelo do Sistema de Proteção Civil, mas vai também querer detalhes sobre quais as novas medidas para a preparação da época de incêndios.

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