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Ucrânia: Macron defende plano de paz com a Ucrânia e os europeus sentados à mesa

Um plano de paz entre a Rússia e a Ucrânia só poderá ser finalizado com Kiev e os europeus “sentados à mesa”, declarou hoje Emmanuel Macron, durante uma conferência de imprensa com o seu homólogo Volodymyr Zelensky, em Paris.
1 Dezembro 2025, 18h01

O Presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou esta segunda-feira que um plano de paz só pode ser “finalizado” com a Ucrânia e os europeus “sentados à mesa”.

Um plano de paz entre a Rússia e a Ucrânia só poderá ser finalizado com Kiev e os europeus “sentados à mesa”, declarou Emmanuel Macron, durante uma conferência de imprensa com o seu homólogo Volodymyr Zelensky, em Paris.

“Não existe, em rigor, um plano finalizado hoje sobre as questões territoriais. Só poderá ser finalizado pelo Presidente Zelensky”, afirmou Macron, acrescentando que “mediadores americanos viajarão para Moscovo nas próximas horas”.

“Sobre as questões dos ativos congelados, das garantias de segurança, da adesão à União Europeia e das sanções europeias, (este plano) só poderá ser finalizado com os europeus sentados à mesa. Portanto, ainda estamos numa fase preliminar”, referiu.

E adiantou que “a Ucrânia é o único país que pode tomar decisões sobre o seu território”.

Depois de se ter reunido em Paris com o seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, o chefe de Estado francês acusou a Rússia de “não dar qualquer sinal de querer a paz”, que, segundo ele, “é procurada por americanos, ucranianos e europeus”.

Zelensky, que é esperado na Irlanda na terça-feira, segundo avança a agência AFP, afirmou que a Rússia não deve ser recompensada pela invasão da Ucrânia.

Macron e Zelensky realizaram hoje uma videoconferência em Paris com o enviado especial dos Estados Unidos para a Ucrânia, Steve Witkoff, segundo fontes do Palácio do Eliseu.

Além de Witkoff, que viaja hoje para Moscovo, Macron e Zelensky conversaram ainda com o negociador-chefe ucraniano, Rustem Umerov, oito líderes europeus, os presidentes do Conselho Europeu e da Comissão Europeia e o secretário-geral da NATO, acrescentaram as fontes.

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