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Ucrânia: Montenegro deseja que “não se vá mais longe do que já se foi”

Luís Montenegro falava em conferência de imprensa, no final da cimeira do G20 no Rio de Janeiro, cujos trabalhos Portugal integrou pela primeira vez como observador a convite da presidência brasileira, e foi questionado sobre o decreto assinado pelo Presidente russo que alarga a possibilidade de utilização de armas nucleares, depois de os Estados Unidos terem autorizado Kiev a atacar solo russo com os mísseis de longo alcance.
O primeiro-ministro, Luis Montenegro, à chegada para a sessão plenária de discussão do programa de Governo, na Assembleia da República, em Lisboa, 11 de abril de 2024. JOSÉ SENA GOULÃO/LUSA
19 Novembro 2024, 17h51

O primeiro-ministro manifestou o desejo de que “não se vá mais longe do que já se foi” na escalada do conflito entre Rússia e Ucrânia, dizendo esperar que não se passe “das ameaças retóricas para operações no terreno”.

Luís Montenegro falava em conferência de imprensa, no final da cimeira do G20 no Rio de Janeiro, cujos trabalhos Portugal integrou pela primeira vez como observador a convite da presidência brasileira, e foi questionado sobre o decreto assinado pelo Presidente russo que alarga a possibilidade de utilização de armas nucleares, depois de os Estados Unidos terem autorizado Kiev a atacar solo russo com os mísseis de longo alcance.

“O que quero dizer em nome do Governo português é que vamos concentrar as nossas contribuições para que se criem condições para evitar qualquer escalada neste conflito, para um cessar-fogo nessa operação militar e para dar primazia á diplomacia”, disse.

“Sinceramente o que é o nosso desejo é que não se vá mais longe do que aquilo que já se foi e que as ameaças que põem em causa, não apenas a integralidade território ucraniano, mas valores muito altos de ofensa da dignidade humana possam ser apenas ameaças de retórica e não operações no terreno”, disse.

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