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Um terço dos alunos que entraram na universidade através de quotas

Esta é uma das conclusões de um grupo de trabalho nomeado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, e avançadas este sábado pelo jornal ‘Público’, que dão conta de que 28% do total de alunos que ingressaram em universidades portuguesas no passado ano letivo através de quotas.
Edifício da Universidade de Coimbra
13 Julho 2019, 12h52

Quase um terço dos alunos entram no Ensino Superior através de concursos especiais dispostos a certos perfis. Esta é uma das conclusões de um grupo de trabalho nomeado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior,  avançadas este sábado pelo jornal ‘Público’, que dão conta de que 28% do total de alunos que ingressaram em universidades portuguesas no passado ano letivo através de quotas.

Em Portugal, existem mais de 20 concursos especiais destinados a perfis diferentes. Entre esses destacam-se os candidatos com mais de 23 anos, com diploma de especialização técnica, técnicos superiores profissionais, licenciados, licenciados candidatos ao curso de Medicina e estudantes internacionais, mas nenhum destes contempla categorias étnico-raciais, como está a ser ponderado no programa eleitoral do PS.

A somar a esta percentagem estão cerca de 1,6% de alunos, que são cidadãos ligados a missões diplomáticas e funcionários públicos em missão no estrangeiro, oficiais das Forças Armadas, bolseiros de países africanos de língua portuguesa e praticantes de desporto de alto rendimento. Os candidatos dos Açores e Madeira, emigrantes portugueses e familiares, militares e pessoas com deficiência têm também acesso a concursos especiais, embora a percentagem de alunos não seja conhecida.

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