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Valor das casas para venda sobe 10% em abril

O valor médio do arrendamento teve um aumento de 8%, em abril, face ao ano anterior, de acordo com os dados do Imovirtual. A compra de um apartamento aumentou 14%, em abril, face ao ano anterior, enquanto que as moradias aumentaram 13%, face ao ano passado.
29 Abril 2024, 16h40

O valor médio das casas para venda registou uma subida de 10% em abril (325 mil euros) face ao período homólogo do ano anterior, enquanto no mercado de arrendamento o aumento médio foi de 8%, para os 1.300 euros, face ao período homólogo, tendo subido 4% face ao mês passado, de acordo com os dados do Imovirtual.

“Apesar dos preços das casas estarem a estabilizar, Évora e Portalegre tiveram aumentos na renda, em abril, de 29% e 14%. Já Beja, Guarda, Santarém, e Viana do Castelo foram os distritos que tiveram a maior descida dos valores de arrendamento comparado com o mês passado”, diz o Imovirtual.

A compra de um apartamento aumentou 14%, em abril, face ao ano anterior, enquanto que as moradias aumentaram 13%, face ao ano passado.

“Quanto à tipologia, todas têm tido subidas nos seus preços, contudo, as casas T2 e T5 são as tipologias que mais subiram o preço (+20% e 18%, respetivamente), quando comparado com os valores de 2023”, referem os dados da Imovirtual.

Em termos de preços de arrendamento, por distritos e ilhas, os maiores aumentos de preço foram em Évora (+29%), Portalegre (+14%), Coimbra (+9%), Leiria (+6%), e Bragança (+6%), em abril, face ao mês anterior, para os 900, 440, 800, 850 e 475 euros respetivamente.

“Beja (-20%) foi o distrito que registou a maior descida da renda média em abril, comparativamente com março, descendo para 800 euros. Segue-se o distrito de Guarda (-8%), onde a renda média se fixa, atualmente, em 380 euros; Santarém (-7%, 700 euros) e Viana do Castelo (-1%, 780 euros)”, disse o Imovirtual.

Em abril, e face ao período homólogo, o maior aumento foi para Beja (+39%) que passou de 575 euros para 800 euros; seguindo-se Setúbal (+25%), ao passar de 960 para 1 200 euros, Coimbra (+23%), que passa de 650 para 800 euros, Leiria (+21%), dos 700 para 850 euros, Évora (+20%), que passa de 750 para 900 euros, e Braga (+11%), dos 850 para 950 euros.

“Em relação aos distritos em que houve uma diminuição do preço médio de arrendamento, comparado com o período homólogo, Guarda (-42%) foi o que registou a maior descida, onde a renda média se fixa, atualmente, 380 euros. Seguindo-se Vila Real (-5%), que passa a ter como renda média, 475 euros e Castelo Branco (-2%), que desce para 560 euros. De forma geral, Guarda (380 euros), Portalegre (440 euros), Bragança (475 euros) e Vila Real (475 euros) são os distritos mais baratos para arrendar casa, em abril. Lisboa continua a ser o mais caro, (1.700 euros), seguindo-se a Porto (1.200 euros), Setúbal (1.200 euros) e Santarém (1.100 euros)”, revela o Imovirtual.

Em termos de venda, em abril, os maiores aumentos foram em Santarém (+3%), Braga (+2%), Aveiro (+2%), Porto (+2%) e Leiria (+1%), atingindo os 180.000, 279.900, 290.000, 325.000, e 260.000 euros respetivamente.

“Em contrapartida, Lisboa (-9%), Faro (-3%), Bragança (-3%), Castelo Branco (-2%), Portalegre (-1%) e Viseu (-1%) foram os distritos que registaram uma descida da renda média em abril, comparativamente com março, descendo para 399.000, 411.180, 100.000, 98.000, 77.250 e 164.000 euros, respetivamente. Segue-se o distrito de Évora, Guarda, Beja, Setúbal, Viana do Castelo e Vila Real (-0%), onde os preços médios se mantiveram exatamente iguais aos do mês passado”, acrescentou o Imovirtual.

Face ao período homólogo, o maior aumento de preço foi em Portalegre (+19%), passando de 65.000 para 77.250 euros, seguindo-se Santarém (+15%, de 157.000 para 180.000 euros), Leiria (+13%, de 230.000 para 260.000 euros), Braga (+12%, de 250.000 para 279.000), Aveiro  (+9%, de 265.000 para 290.000), e Viseu (+9%, de 150.000€ para 164.000 euros).

“Bragança (-17%) foi o distrito que teve maiores descidas nos seus preços médios, quando comparado com o mesmo período do ano passado, no qual passou de 121.000 para 100.000 euros, seguindo-se Évora (-11%, 180.000 para 160.000 euros) e Lisboa (-4%, 415.000 para 399.000 euros)”, referiu o Imovirtual.

“Guarda (75.000 euros), Portalegre (77.250 euros), Castelo Branco (98.000 euros), Bragança (100.000 euros) e Beja (105.000 euros)  mantiveram-se os distritos mais baratos para comprar casa em abril. Os mais caros foram Faro (411.180 euros), Lisboa (399.000 euros), Setúbal (340.000 euros), Porto (325.000 euros)”, acrescentou o Imovirtual.

No que diz respeito às Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores, a Ilha da Graciosa (Açores) foi a que teve o maior aumento, mais 62% passando de 77.000 para 125.000 euros, face ao ano passado, seguindo-se a Ilha das Flores (59%), passando de 93.500 para 149.000 euros, e a Ilha de São Jorge, ao passar de 101.000 para 160.000 euros.

“A Ilha de Santa Maria e a Ilha do Corvo (ambas com 0%) foram as que mantiveram os seus preços médios exatamente iguais aos do ano anterior. Quando comparado com o mês passado, a Ilha Terceira (+5%, que passou de 162.500 para 167.500 euros) e a Ilha de Porto Santo (+4,48%, que passou de um valor de 295.000 para 350.000 euros), foram as que registaram um maior aumento no preço médio de venda. Enquanto que a Ilha do Corvo (-20%), a Ilha do Faial (-12%) e a Ilha de Santa Maria (-1%) foram as que registaram a maior descida do preço médio. A Ilha do Corvo (80.000 euros) e a Ilha da Graciosa (125.000 euros) continuam a ser a ilha mais barata para comprar casa em abril. Enquanto o Funchal (460.000 euros) manteve-se o mais caro”, de acordo com os dados do Imovirtual.

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