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Valor das ordens de bolsa soma 29 mil milhões em março, subindo 28,2% num ano

O BCP teve a maior quota de mercado nas transações sobre ações (23,1%), seguindo-se a Caixabank – Sucursal em Portugal (11,9%) e o BPI (11,3%).
22 Abril 2024, 15h10

Em março de 2024, o valor das ordens sobre instrumentos financeiros recebidas pelos intermediários financeiros registados na Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) totalizou 28.925,7 milhões de euros, o que traduz uma queda de 9,3% face a fevereiro, mas também uma subida de 28,2% face a igual período do ano passado.

O valor mensal caiu 15,1% nos instrumentos financeiros de dívida pública para 22.642,3 milhões de euros e subiu 14,6%, para 3.238,9 milhões de euros, na dívida privada.

Nas ações, o valor mensal cresceu 16,3%, para 2.004,1 milhões de euros.

O BCP teve a maior quota de mercado nas transações sobre ações (23,1%), seguindo-se a Caixabank – Sucursal em Portugal (11,9%) e o BPI (11,3%).

Já na dívida (pública e privada), a maior quota pertenceu ao BNP Paribas – Sucursal em Portugal (67,6%), seguindo-se o Banco L.J. Carregosa (28,4%) e a Caixa Económica Montepio Geral, Caixa Económica Bancária (1,2%).

Por outro lado, o valor das ordens sobre instrumentos financeiros derivados cresceu 1,0% face ao mês anterior, para 252.932,8 milhões de euros.

Os CFDs (Contrato por diferença) foram o instrumento derivado mais negociado no mercado de derivados (5,8% do total), tendo as transações diminuído 10,4% em relação a fevereiro. As transações sobre futuros subiram 111,2%.

A CMVM dá ainda conta que no mesmo período, o valor das ordens de residentes registou uma subida mensal de 6,9% e o valor das ordens não residentes caiu 12,3%.

Já quanto ao mercado de execução, 60,2% das ordens recebidas foram executadas nos mercados regulamentados internacionais, 3,7% nos mercados nacionais, 2,5% fora de mercado e 33,5% foram internalizadas.

O regulador do mercado de capitais destaca que os Estados Unidos, a Alemanha e a França foram os três principais destinos das ordens executadas sobre ações fora de Portugal, enquanto Holanda, Reino Unido e França foram o principal destino das ordens sobre títulos de dívida.

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