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Ventura acusa Montenegro de ter “medo do escrutínio” e diz que jamais dará voto de confiança

André Ventura aproveitou um pedido de esclarecimento ao PCP para se dirigir em primeiro lugar ao líder do executivo e acusou Luís Montenegro de se ter “escondido” na residência oficial e de não aplicar a si mesmo o escrutínio que queria para a oposição.
André Ventura
O presidente do Chega, André Ventura, usa da palavra durante o debate temático proposto pelo Governo, sobre o Plano Nacional de Implementação do Pacto Europeu para as Migrações e Asilo, na Assembleia da República, em Lisboa, 16 de janeiro de 2025. JOSÉ SENA GOULÃO/LUSA
5 Março 2025, 16h19

O presidente do Chega, André Ventura, acusou hoje o primeiro-ministro de ter anunciado uma moção de confiança ao Governo por “medo do escrutínio” e disse que o partido jamais lhe “dará qualquer voto de confiança”.

“Revela uma coisa, que o primeiro-ministro de Portugal, com medo do escrutínio e da avaliação parlamentar, escolheu uma fuga para a frente com medo de ser escrutinado pelo parlamento”, acusou o líder do Chega, num pedido de esclarecimento durante o debate da moção de censura apresentada pelo PCP.

André Ventura aproveitou um pedido de esclarecimento ao PCP para se dirigir em primeiro lugar ao líder do executivo e acusou Luís Montenegro de se ter “escondido” na residência oficial e de não aplicar a si mesmo o escrutínio que queria para a oposição.

“Senhor primeiro-ministro, em que circunstância for, cite Sá Carneiro ou não, quero dizer-lhe olhos nos olhos que esta abancada jamais de lhe dará qualquer voto de confiança para ser primeiro-ministro de Portugal”, afirmou.

Minutos antes, na abertura do debate na Assembleia da República, o primeiro-ministro anunciou que o Governo avançará com a proposta de uma moção de confiança ao executivo pelo parlamento, “não tendo ficado claro” que os partidos dão ao executivo condições para continuar.

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