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Vitorino Silva considera que Marcelo “apalhaçou a função de Presidente da República”

Quanto à sua candidatura à Presidência da República, Vitorino Silva, de 49 anos, explicou que “a primeira razão é não deixar o sistema ir a voto sozinho”. “Há [os candidatos do] sistema, os anti sistema e os fora do sistema, eu sou fora do sistema”, garante.
  • “Não tenho dúvidas de que nestas eleições o RIR vai ser o ‘tomba gigantes’. É preciso um ‘tomba gigantes’. É preciso fazer com que os grandes desçam à terra, porque a terra é o que o dá equilíbrio.”
2 Janeiro 2021, 09h48

O candidato presidencial Vitorino Silva, que se considera “fora do sistema”, considerou que Marcelo Rebelo de Sousa “apalhaçou a função de Presidente da República”.

Em entrevista à RTP, Vitorino Silva, que garantiu nunca “dizer mal de um adversário”, apontou que Marcelo “apalhaçou a função de Presidente da República” nos últimos anos em que atuou como Chefe de Estado.

Para Vitorino Silva o atual Presidente da República “só aparece quando há focos. Não vejo ele aparecer quando não há focos. Tem a necessidade de aparecer e o povo começou a perceber que as vezes aparece mais”. O conhecido Tino de Rans, por ter liderado a freguesia de Rans em 1993,  garantiu que Marcelo “muitas vezes falou de mais e outras vezes era preciso falar e esteve calado”.

Quanto à sua candidatura à Presidência da República, Vitorino Silva, de 49 anos, explicou que “a primeira razão é não deixar o sistema ir a voto sozinho”. “Há [os candidatos do] sistema, os anti sistema e os fora do sistema, eu sou fora do sistema”. “E nestes dias toda a gente viu que eu, sem me queixar, porque me habituei desde pequenino a não pedir esmola porque quem pede esmola perde a dignidade”, completou. Inicialmente, RTP, SIC e TVI apenas tinham previstos debates entre seis candidatos, mas a aceitação da candidatura de Vitorino Silva pelo Tribunal Constitucional levou a televisão pública e o Porto Canal a proporem novos frente a frente

“Estou aqui porque o povo está acordado porque apertaram”, referiu Vitorino Silva que se considera “um candidato do povo que é um candidato do tipo formiga, que arranja assinaturas uma a uma e entrou pelo Tribunal Constitucional e que estava tudo direitinho sem nenhuma anomalia”.

Tino de Rans recordou que “há cinco anos chamavam-me o candidato provisório” e reforçou que se considera “fora do sistema” porque “a comunicação social não apareceu [na sua campanha], há cinco anos nunca apareceu”. “Porque quando há dois meses arranjei assinaturas e o meu telefone não tinha tocado. Havia dias e dias que não recebia um telefonema. De há oito dias para cá o telefone não para”, frisou Vitorino Silva lembrando que há cinco anos obteve 152 mil votos.

Sobre a atual candidatura, Vitorino Silva diz que “em 900 anos o povo sempre foi figurante, chegou à altura do povo tomar o papel principal” e admitiu querer “defender as pessoas, mas também o “chão, a terra”. O primeiro debate presidencial de Vitorino Silva vai decorrer na segunda-feira, 2 de janeiro na RTP às 22:45 contra André Ventura.

 

 

 

 

 

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