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“As profissões do futuro vão ser muito diferentes”, defende Carlos Moedas

O mundo está a evoluir no sentido da economia digital e vai-se assistir “a mudanças muito grandes” nas profissões, pelo que o comissário europeu entende, em declarações à Lusa, que “é importante preparar as pessoas” e prepará-las para novos empregos “com dignidade”.
8 Novembro 2016, 18h44

O comissário europeu para a Inovação, Investigação e para a Ciência, Carlos Moedas, disse hoje à margem do painel sobre o Futuro das Sociedades e sobre o tema “Encontra o teu chamamento na economia digital” que hoje se realizou na Web Summit, em Lisboa, que “o mundo mudou muito” e as profissões do futuro vão ser muito diferentes das do passado.

“O mundo mudou muito e as profissões do futuro serão muito diferentes das do passado”, disse Carlos Moedas à agência Lusa, citada pela SIC, depois de ter participado no painel sobre o Futuro das Sociedades e sobre o tema “Encontra o teu chamamento na economia digital” que hoje se realizou na Web Summit, em Lisboa.

O mundo está a evoluir no sentido da economia digital e vai-se assistir “a mudanças muito grandes” nas profissões, pelo que Moedas entende que “é importante preparar as pessoas” para novos empregos “com dignidade”.

“Certas profissões vão desaparecer e outras aparecer”, realçou Carlos Moedas, exemplificando com o caso dos médicos que no futuro deverão saber sobre programação e dados em simultâneo com a medicina.

Segundo Carlos Moedas, a Europa “está bem preparada do ponto de vista da ciência fundamental e do conhecimento”. Mas reconheceu que ainda terá de dar passos e caminhar para as novas tecnologias, para novos produtos na área digital e para a sua comercialização. A Europa, no entanto, está a “caminhar bem”, esclareceu adiantando que os fundos comunitários podem dar uma ajuda importante.

No caso de Portugal, a economia digital é “uma oportunidade única” para se progredir e criar novas empresas e empregos. Além disso, passará a haver uma rede de conhecimentos no país que “será única”, lembrou.

A Web Summit de Lisboa, que arrancou na segunda-feira, conta com mais de 53.000 participantes, de 166 países, incluindo 15.000 empresas, 7.000 presidentes executivos e 700 investidores.

 

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