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Sporting CP: Ferro Rodrigues pede “medidas sérias” e condena dirigentes totalitários

Ferro Rodrigues, em declarações no parlamento, afirmou também que “não pode ficar impune quem deu passos” no sentido da existência de “ódio, fanatismo e corrupção” no desporto, acrescentando que o ocorrido “ofende o país”, referindo-se à “perversidade autoritária e totalitária” de dirigentes desportivos e de “alguma comunicação social fanática”.
Miguel A. Lopes/Lusa
16 Maio 2018, 17h09

O presidente da Assembleia da República condenou hoje a “situação gravíssima” de violência no treino de futebol do Sporting e apelou a “medidas sérias” da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e do Governo.

Ferro Rodrigues, em declarações no parlamento, afirmou também que “não pode ficar impune quem deu passos” no sentido da existência de “ódio, fanatismo e corrupção” no desporto, acrescentando que o ocorrido “ofende o país”, referindo-se à “perversidade autoritária e totalitária” de dirigentes desportivos e de “alguma comunicação social fanática”.

A GNR anunciou hoje que efetuou 23 detenções, apreendeu cinco viaturas e recolheu depoimentos de 36 pessoas, entre jogadores, equipa técnica, funcionários e vigilantes ao serviço do Sporting, na sequência da invasão à academia do clube, em Alcochete.

Durante a tarde de terça-feira, cerca de meia centena de indivíduos, de cara tapada, alegadamente adeptos ‘leoninos’, invadiram a Academia de Alcochete e, depois de terem percorrido os relvados, chegaram ao balneário da equipa principal, agredindo vários jogadores, entre os quais Bas Dost, Acuña, Rui Patrício, William Carvalho, Battaglia e Misic e outros membros da equipa técnica.

A equipa principal do Sporting cumpria o primeiro treino da semana, depois da derrota no terreno do Marítimo (2-1), que relegou a equipa para o terceiro lugar da I Liga, iniciando a preparação para a final da Taça de Portugal, no domingo, frente ao Desportivo das Aves.

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