O Governo decretou esta sexta-feira a situação de alerta em sete distritos portugueses para os próximos dias 18, 19, 20, 21 e 22 de agosto devido ao calor que os meteorologistas preveem que se faça sentir no país. As temperaturas deverão atingir os 38 graus Celsius em concelhos como os de Beja e Évora, por exemplo, o que motivou o aviso do Executivo e, consequentemente, o reforço dos meios de vigilância e prevenção.
Entre o conjunto de medidas que a Lei de Bases de Proteção Civil estabelece para situações destas está a proibição total da utilização de fogo-de-artifício ou outro material pirotécnico, o aumento do nível de prontidão de operadoras de redes fixas e móveis, empresas de transporte e distribuição e o impedimento de aceder ou circular no interior dos espaços florestais, definidos nos Planos Municipais de Defesa da Floresta Contra Incêndios.
“O Governo acompanha em permanência o evoluir da situação operacional e apela aos cidadãos para que adequem os seus comportamentos ao quadro meteorológico que tem sido amplamente divulgado”, adiantou o Ministério da Administração Interna (MAI), em comunicado.
As autoridades policiais – Guarda Nacional Republicana e Polícia de Segurança Pública – verão os seus meios reforçados, para responder de forma mais rápida às solicitações que surgirem e melhorarem a vigilância, fiscalização e patrulhamento e o apoio a possíveis operações de proteção e socorro.
Já ontem António Costa se mostrou preocupado com a antevisão feita pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera e lembrou que “é importante que todos fiquem cientes desse risco”. No final de uma reunião com o Presidente da República, em Sagres, o primeiro ministro antecipou que as previsões meteorológicas poderiam levar a que este alerta fosse acionado pelo MAI.
Notícia atualizada
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