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Primeiro Web Summit de Katherine Maher sobrevive ao “nevoeiro” do início

Debates sobre a ligação entre os algoritmos e a regulação, sustentabilidade, arte, desporto, finanças, gaming, logística ou automóveis marcaram os últimos quatro dias no Parque das Nações. A sensação de recinto da conferência mais vazio deu espaço às 2.300 startups, que foram o foco do evento, até porque faltaram líderes políticos e empresariais.
17 Novembro 2023, 12h00

O tempo que se fez sentir em Lisboa esta semana faz sozinho a analogia à Web Summit. Logo ao início, pouco antes de começar, nevoeiro e com poucas perspetivas de “abrir”, mas a meio do dia o sol acabava por raiar e percebia-se que o que se esperava de Lisboa… Lisboa entregava: sol e (muitas) startups, mesmo sem Paddy ou Marcelo ou a Google.

Esta quinta-feira terminou a oitava edição da Web Summit em Portugal, que recebeu mais de 70 mil pessoas, mas menos 800 do que no ano passado, segundo os números oficiais da organização. A sensação entre os participantes era a de que eram bem menos no recinto, embora possa ser apenas uma perceção, uma vez que o espaço na FIL aumentou, sobretudo a utilização do pavilhão 5, e os stands que as grandes tecnológicas ocupavam ficaram livres para empreendedores – ou mesmo para o Governo, que ficou com o antigo local da Google.

A personalidade da Web Summit 2023 foi, sem dúvida, a nova CEO, Katherine Maher. Na cerimónia de abertura, defendeu o “direito a expressar a opinião”. “Se não tivéssemos o direito a expressar opiniões aqui, os palcos estariam vazios de debates. Este é o sítio para virem ser desafiados e desafiarem. Peço-vos é que o façam de forma respeitosa”, afirmou, na Altice Arena, onde protagonizou um momento de convívio entre a audiência, convidando as pessoas a cumprimentarem quem estivesse sentado ao seu lado.

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