O PSD e o PS fecharam o acordo para uma presidência alternada da Assembleia da República. Os deputados do parlamento português definiram que José Pedro Aguiar-Branco vai representar a coligação da Aliança Democrática (PSD, CDS e PPM) durante os primeiros dois anos de legislatura, enquanto Francisco Assis, nome avançado pelo PS, será o Presidente da Assembleia da República nos últimos dois anos de legislatura, ou seja, a partir de 2026.
Na quarta tentativa de eleição do novo Presidente da Assembleia da República, Aguiar-Branco recolheu 160 votos. Verificaram-se 18 votos em branco. Importa lembrar que são precisos 116 votos para uma eleição favorável. O candidato apresentado pelo Chega, Rui Paulo Sousa, obteve 50 votos nesta eleição.
Relembrar que, na noite de terça-feira, Francisco Assis e José Pedro Aguiar-Branco falharam a maioria de 116 pontos para presidir à Assembleia da República, após três votações que prolongaram os trabalhos até às 23h00 de terça-feira. O socialista Francisco Assis obteve 90 votos, o social-democrata Aguiar-Branco 88 e registaram-se 52 votos brancos, na terceira tentativa falhada de eleger o próximo presidente da Assembleia da República.
Importa ainda lembrar que, para a vice-presidência, o Chega propôs Diogo Pacheco de Amorim, o PS propôs Marcos Perestrello e o PSD avançou com o nome de Teresa Morais. O líder do Chega, André Ventura, relevou na segunda-feira que o PSD vai aprovar o nome de Pacheco de Amorim para a vice-presidência.
O anterior Presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, esteve no cargo desde 2022, tendo substituído Eduardo Ferro Rodrigues, que liderou o parlamento entre 2015 e 2022.
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