Diogo Pacheco de Amorim, novo vice-presidente da Assembleia da República, após eleição esta quarta-feira, garantiu aos jornalistas que não quer ser o Augusto Santos Silva no momento em que irá substituir José Pedro Aguiar-Branco no cargo.
“Ser o Augusto Santos Silva da direita? Era o que faltava! Nem da esquerda nem da direita”, começou por referir o também deputado eleito pelo Chega.
“Estou satisfeito por se ter reposto a normalidade nesta casa, ou seja, o representante do terceiro partido mais votado ter um vice-presidente da Assembleia da República”, referiu.
O deputado garantiu que “ajuste de contas é um termo agreste mas havia uma distorção que tinha de ser corrigida. Com distorções, isto não pode funcionar bem e agora sim está a funcionar como deve ser”.
“Somos contra o sistema mas não somos contra o regime. O sistema ocupou o regime. O regime democrático é completamente indiscutível mas funciona de forma distorcida. Não discutimos o funcionamento do Parlamento mas sim a forma como as instituições estão a funcionar”, sublinhou Diogo Pacheco de Amorim.
Sobre as acusações de ter pertencido ao movimento armado de extrema-direita, MDLP, Diogo Pacheco de Amorim anunciou que poderá avançar com processos judiciais e que a líder do Bloco de Esquerda está nesse rol: “Mariana Mortágua acusou-me de assassinar pessoas e vou tomar as devidas diligências jurídicas. É impensável que alguém diga isso”, finalizou.
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