O Novobanco e a Fundação de Serralves retomam a longa parceria que resultou no Prémio de Fotografia Contemporânea intitulado “Novobanco Revelação”, reforçando aquele que é o mais importante Prémio de Fotografia em Portugal que em tempos coube ao BES Photo.
“Depois do interregno provocado pela pandemia, inaugura em julho de 2024 mais uma edição (a décima sexta)”, diz o banco em comunicado, referindo-se a uma iniciativa que visa incentivar a criação artística de jovens talentos que se dedicam à fotografia.
“Esta paragem permitiu repensar o formato do prémio introduzindo mudanças que contribuem para a sua internacionalização e melhor adequação à nossa realidade, considerando as tendências recentes que têm vindo a marcar este tipo de prémios”, anuncia o banco.
O artista vencedor será agora diretamente selecionado pela direção artística do Museu de Serralves – Philippe Vergne, Diretor do Museu de Serralves, Inês Grosso, curadora-chefe, e Ricardo Nicolau, curador e adjunto da direção – tendo em conta “as práticas fotográficas mais inovadoras em Portugal e internacionalmente, partindo de vários portfolios de jovens fotógrafos assinalados por artistas e académicos ligados à fotografia, e alternando, a cada edição, entre um nome nacional e um estrangeiro”, explica a instituição.
O prémio divide-se entre o valor pecuniário e uma exposição no Museu de Serralves, na qual o artista escolhido terá oportunidade de apresentar um projeto inédito, contando desde a primeira hora com o apoio das duas instituições, quer das equipas do Novobanco, quer das equipas do Museu de Serralves, que acompanharão o projeto desde o início, “num diálogo direto e próximo com o artista, que contará com o seu apoio em termos de planeamento, produção e comunicação”.
Além da exposição no Museu, será editada por Serralves uma publicação monográfica sobre o trabalho apresentado do artista vencedor.
Esta publicação inaugura uma nova série de livros associada ao prémio, que vai contribuir para o objetivo do “Novobanco Revelação” de afirmar uma das iniciativas artísticas mais relevantes no panorama artístico nacional e internacional destinadas a jovens criadores.
“A implementação de uma iniciativa global de arte contemporânea com o objetivo de descobrir, reconhecer e apoiar uma nova geração de artistas que trabalham com fotografia, confirma a vocação de Serralves para revelar artistas portugueses e internacionais com o mesmo destaque e visibilidade”, sublinha o banco.
Para o banco, a fotografia é um dos pilares estratégicos do seu compromisso cultural para com a sociedade, promovendo e partilhando atividades e patrimónios culturais de forma transversal, bem como incrementando a criação artística, em particular na fotografia.
O banco tem uma das mais importantes coleções corporativas de arte contemporânea do mundo, composta por mais de 1.000 obras de 300 artistas de várias gerações e nacionalidades e disponível para visita ao público.
O regresso do Novobanco Revelação, no seu novo formato, “vem reforçar a aposta e compromisso do banco no território da fotografia contemporânea e no apoio à criação artística”.
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