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Pedro Nuno Santos garante que proposta do PS para o OE2025 é “irrecusável e razoável”

Pedro Nuno Santos destacou que, tanto o PS quanto o Governo, compartilham o objetivo de viabilizar o Orçamento do Estado e evitar uma nova convocação de eleições. Mencionou ainda que a proposta apresentada pelo PS ao Governo foi cuidadosamente elaborada para ser irrecusável.
MIGUEL A. LOPES/LUSA
3 Outubro 2024, 16h18

O líder do Partido Socialista (PS), Pedro Nuno Santos, afirmou hoje que a proposta sobre o Orçamento do Estado apresentada ao Governo é “irrecusável e razoável”. Durante o debate quinzenal no parlamento, o secretário-geral do principal partido da oposição assumiu-se como um “centrista” nas negociações, realçando a importância de evitar eleições antecipadas.

Pedro Nuno Santos destacou que, tanto o PS quanto o Governo, compartilham o objetivo de viabilizar o Orçamento do Estado e evitar uma nova convocação de eleições. Mencionou ainda que a proposta apresentada pelo PS ao Governo foi cuidadosamente elaborada para ser irrecusável.

Durante a sua intervenção, o líder do PS criticou também a insistência em medidas que não são aceites, referindo-se especificamente à proposta do IRS Jovem, a qual considera radical. “O centrista aqui sou eu, senhor primeiro-ministro”, afirmou, reforçando sua posição e sua abordagem nas negociações. Uma declaração que na ótica dos socialistas, sublinha a intenção do PS de se apresentar como um partido disposto ao diálogo e à construção de consensos em vez de adotar posturas radicais.

O secretário-geral do PS abordou a questão do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC). Afirmou que o Partido Socialista é contra a redução do IRC, mas apoia o alívio fiscal para as empresas, desde que seja feito de maneira estratégica.

Pedro Nuno Santos destacou que a abordagem do PS é alinhada com a maioria dos países da OCDE, enfatizando a importância de aprofundar mecanismos já previstos na legislação. Defendeu que as empresas que utilizam os seus lucros para melhorar os salários dos trabalhadores, investir na capitalização e promover a investigação e desenvolvimento devem receber um tratamento diferenciado em relação àquelas que não direcionam os seus lucros de forma produtiva.

“Esta não é uma proposta radical; a nossa proposta é moderada no que diz respeito ao IRC”, enfatizou Pedro Nuno Santos, sublinhando a intenção do PS de promover políticas que incentivem práticas empresariais responsáveis e benéficas para a economia e a sociedade.

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