O candidato eleitoral à Câmara de Matosinhos pela Iniciativa Liberal, Filipe Garcia, referiu, ao Jornal Económico (JE), que o concelho tem crescido em vários aspetos de forma “desequilibrada”.
“O concelho tem crescido em vários aspetos muito desequilibrado, temos zonas completamente caóticas, em termos de pessoas, de trânsito, de construção que ficaram nos anos 90 e creio que isso não serve aos interesses de ninguém”, disse Filipe Garcia ao JE.
Da perspetiva de Filipe Garcia “outro problema importante é a gestão básica do Concelho, ou seja, nas últimas semanas nós temos visto um autêntico sprint no sentido do que é tapar buraco, pintar as faixas, as estradas, melhorar o que é tudo, uma espécie do que é maquiagem no conselho e quase que dá vontade de haver eleições todos os anos”.
Sobre a sua entrada na IL, Filipe Garcia admitiu que: “não sou filiado na Iniciativa Liberal, esta é uma candidatura pela Iniciativa Liberal”. “Mas neste momento avanço com a IL como independente e isso significa que a lógica desta candidatura parte muito da tentativa de pessoas da sociedade civil que não estão, digamos, no processo político ou partidário, mas que têm ambições de tentar influenciar e mudar o que os rodeia”.
“Ou seja, nunca estive ligado a nenhum partido político. Nunca fui filiado em 50 anos de idade em nenhum partido político, em nenhuma juventude partidária e sempre me senti afastado desses processos”, disse Filipe Garcia, que explica que esse afastamento se deveu ao seu entendimento relativamente à forma “como os partidos acabam por funcionar internamente” afastando-se dos “objetivos principais que são atuar sobre a realidade”.
No entanto, afirmou que encontrou na Iniciativa Liberal, e naqueles que lhe lançaram o desafio, “um projeto para tentar melhorar a qualidade de vida das pessoas de Matosinhos, quer do imediato, quer a longo prazo”.
Filipe Garcia referiu que foi feito um diagnóstico do rumo que Matosinhos tem vindo a tomar e salientou que mora em Matosinhos há mais de vinte anos e que viu a transformação de uma “uma zona industrial em declínio” para um concelho “mais baseado na habitação e em serviços”.
As eleições autárquicas deverão decorrer entre setembro e outubro de 2025.
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