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SNQTB acolhe o compromisso público assumido pelo CEO do BPCE de que não haverá cortes

“É com natural prudência, mas também com expectativa positiva, que o SNQTB acolhe o compromisso público assumido pelo presidente do grupo BPCE, Nicolas Namias de que não haverá cortes nos postos de trabalho, que a atual equipa de gestão será mantida e a identidade do Novobanco preservada” diz o sindicato liderado por Paulo Gonçalves Marcos.
Cristina Bernardo
16 Junho 2025, 11h28

O Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários (SNQTB) saúda a preocupação manifestada pelo Governo com a preservação dos postos de trabalho e com a vertente estratégica da venda do Novobanco.

O SNQTB diz que manterá “uma vigilância firme e ativa sobre todo o processo”.

“A defesa dos postos de trabalho, a qualidade do serviço bancário e a sustentabilidade do sector, como sempre, serão as nossas prioridades”, acrescenta.

Os compromissos assumidos hoje devem ser honrados amanhã. E o interesse nacional — neste incluído a preservação dos postos de trabalho no sector bancário — tem de estar acima de qualquer lógica de curto prazo.

“É com natural prudência, mas também com expectativa positiva, que o SNQTB acolhe o compromisso público assumido pelo presidente do grupo BPCE, Nicolas Namias de que não haverá cortes nos postos de trabalho, que a atual equipa de gestão será mantida e a identidade do Novobanco preservada” diz o sindicato liderado por Paulo Gonçalves Marcos.

“Estes sinais vão ao encontro do que o SNQTB sempre defendeu, nomeadamente a estabilidade laboral, a valorização do capital humano e o reforço do papel estratégico do Novobanco, condições essenciais para o sucesso de qualquer transição acionista”, acrescenta.

Nicolas Namias, presidente executivo (CEO) do grupo francês BPCE, assegurou na passada sexta-feira, em conferência de imprensa, que não irá cortar postos de trabalho, nem mudar o nome do Novobanco, e pretende manter a equipa de gestão.

A operação agora anunciada, de venda no Novobanco ao grupo francês BPCE, constitui um momento decisivo para o sistema financeiro português. Como tal, deve ser conduzida com transparência, responsabilidade e visão de futuro.

Segundo o Governo português, esta operação permitirá recuperar cerca de dois mil milhões de euros para os cofres públicos. “Trata-se de um resultado que também saudamos, sem prejuízo da manutenção de garantias sólidas quanto ao emprego, ao crédito às PME e ao reforço da concorrência no sector bancário”, sublinha o sindicato.

Como alertou recentemente o Presidente do SNQTB, Paulo Gonçalves Marcos, “o país dispensa uma recessão induzida pela destruição de um banco salvo com o dinheiro dos contribuintes. Este é o momento para assegurar que tal não acontece”.

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