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Crise energética: Indústrias agro-alimentares alertam para “ruturas” na cadeia de abastecimento

A Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares (FIPA) expressa “enorme preocupação” com a rutura nas entregas de produtos alimentares seja na receção das matérias-primas. E pede ao Governo que adote as” medidas adequadas à gravidade” da greve dos motoristas de matérias perigosas.
17 Abril 2019, 18h22

A Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares (FIPA) alerta para as consequências da greve dos motoristas de matérias perigosas, caso as medidas excepcionais adoptadas pelo Governo não tenham um efeito imediato. Segundo a FIPA, a crise energética pode intensificar roturas na cadeia de abastecimento, sejam as entregas de produtos alimentares seja na receção das matérias-primas. Destaca aqui a falta de alimentação para os animais nas explorações pecuárias. E pede ao Executivo que “adote as medidas adequadas à gravidade da situação”.

“Se as medidas anunciadas pelo Governo não surtirem efeito imediato, é provável que se intensifiquem roturas na nossa cadeia de abastecimento, sejam as entregas dos nossos produtos seja a receção das matérias-primas”, revela a FIPA em comunicado, dando conta que transmitiu já ao Governo a preocupação da maioria dos nossos associados sobre “a eminência de perda de enormes volumes de matéria-prima nas explorações, como é o caso do leite (com prazos muito limitados da recolha e tratamento), bem como da falta de alimentação para os animais nas explorações pecuárias”.

A FIPA recorda que representa atualmente o maior setor industrial do nosso país, com um volume de negócios próximo dos 16 mil milhões de euros, e expressa “enorme preocupação” para as consequências da greve dos transportadores de substâncias perigosas e que tem sido designada como crise energética.

Em comunicado, a FIPA dá conta que já apelou ao Governo que coloque o ”sentido de urgência na resolução deste impasse e que adote as medidas adequadas à gravidade da situação, evitando a propagação e o escalar das consequências desta greve à indústria alimentar”.

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