A pretensão é antiga e está quase a concretizar-se. “O CCISP tem a expectativa de que esteja resolvido o mais rapidamente possível”, disse Maria José Fernandes, presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos ao JE Universidades.
O Parlamento aprovou, por unanimidade, uma iniciativa legislativa de cidadãos que defende o fim da “limitação legal que impede os politécnicos de outorgar o grau de doutor” e a possibilidade de “adotar a designação de universidade politécnica em substituição da de instituto politécnico”. Aprovada na generalidade, a iniciativa, baixa à especialidade, onde será a partir de agora afinada na Comissão de Educação e Ciência, composta pelos grupos parlamentares do PS, PSD, CH, IL, PCP e BE .
De acordo com o documento apresentado no Parlamento, cuja comissão representativa inclui o antigo secretário de Estado do Ensino Superior Pedro Lourtie, o ex-presidente do Politécnico de Bragança, Dionísio Gonçalves, e a presidente do IPSetúbal, Ângela Lemos, as duas mudanças previstas “são a afirmação da qualidade e vitalidade do ensino superior português”. O mesmo não pensa o Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas. O CRUP critica a proposta e considera que “contém uma contradição insanável. Pretende valorizar o ensino politécnico e manter o sistema binário, mas propõe uma solução que hierarquizará o sistema em universidades de primeira e universidades de segunda“. n
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