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Covid-19: Portugal encomenda 7,5 milhões de testes rápidos com chegada prevista para 2021

Os testes em causa poderão permitir uma maior capacidade não só de testagem com critério, mas também uma atuação mais rápida para, dessa forma, interromper a cadeia de transmissão do vírus. No entanto, Fernando Almeida esclarece que será preciso “muito cuidado na regulação de todos estes testes”.
20 Novembro 2020, 15h13

Portugal fez uma reserva de 7,5 milhões de testes rápidos para a Covid-19 através de um mecanismo europeu. De acordo com o secretário de Estado Adjunto, estes testes devem chegar no início do próximo ano.

De acordo com o presidente do Conselho Diretivo do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA), Fernando Almeida, estes testes são uma “ferramenta espantosa” e que será “fundamental para o país reforçar a sua capacidade de testagem” e “atuar com mais rapidez interrompendo cada vez mais rapidamente aquilo que chagamos a cadeia de transmissão do vírus”.

Segundo o especialista, com a chegada destes testes, o Serviço Nacional de Saúde será capaz de “acelerar a capacidade de resposta” à Covid-19 mas deixa uma ressalva: “A gestão dos testes rápidos para a deteção do antigénio tem que ser vista com cuidado, regulação e rigor. Não só na execução do teste e no critério mas também na leitura [dos resultados]”, apelou durante a conferência de imprensa desta sexta-feira.

O secretário de Estado explica ainda que se trata de uma reserva que “pode ou não ser ativada mas que é importante no que diz respeito à nossa preparação e à nossa resposta futura”. Estes testes de antigénio usados em Portugal, segundo o responsável, “têm padrões de desempenho com valores de sensibilidade iguais ou superiores a 90%”.

De acordo com Lacerda Sales, o país realizou, em média, 37 mil testes diários de diagnóstico à Covid-19 em novembro e contabilizam-se cerca 31.500 chamadas por dia atendidas pela linha Saúde 24.

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