A Abrantáqua, uma empresa participada do Grupo Lena e dos espanhóis da FCC – Fomento de Contractas y Construcciones, está envolvida na polémica das descargas poluentes no rio Tejo.
Segundo as declarações de há minutos do Inspecto-Geral do Ambiente, Nuno Banza, de acordo com os resultados às análises à recolha de água de duas ETAR – Estações de Tratamento de Águas Residuais, a de Abrantes e a de Mação, e a duas unidades industriais, a Paper Prime e a Navigator, verificou-se que a ETAR de Abrantes “não se encontrava a cumprir os parâmetros a que estava obrigada”.
A ETAR de Abrantes foi concessionada pela Câmara Municipal de Abrantes a uma empresa privada, resultantes de um consórcio entre a FCC, de Esther Koplowitz, que assegura a gestão executiva da concessionária, e ao Grupo Lena.
As amostras, coordenadas pela APA – Agência Portuguesa do Ambiente, dizem respeito à recolha no período de 30 para 31 de janeiro.
Nuno Banza adiantou que as análises indicaram que restantes unidades sob escrutínio estavam a cumprir todos os parâmetros legalmente exigidos – ETAR de Mação, Prime Paper e The Navigator (ex-Portucel).
Falta apenas saber os resultados das análises às emissões da Celtejo, da Altri, as quais apenas deverão ser conhecidas para a semana.
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