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Alta de Lisboa tem mais de quatro mil apartamentos construídos

O projeto da Alta de Lisboa do empresário chinês Stanley Ho, que iniciou há 34 anos, tem já 12 empreendimentos construídos.
14 Abril 2018, 18h00

A Alta de Lisboa é um dos maiores projetos da capital portuguesa, iniciado em 1984 e que veio marcar um novo conceito urbanístico na cidade. Iniciado pelo empresário chinês Stanley Ho,  atualmente dirigido pela sua filha Pansy Catilina Chiu King Ho, a Alta de Lisboa apesar de ainda longe da conclusão do projeto, onde espera atingir os 60 mil habitantes, tem no entanto já 12 condomínios concluídos.

Miguel Lobo, diretor Comercial & Marketing da SGAL – Sociedade Gestora da Alta de Lisboa, revela que foram desenvolvidos, ao longo de todos estes anos de intervenção urbana, mais de 4000 apartamentos, nomeadamente através dos condomínios: Parque Europa, Parque Lisboa, Parque das Conchas, Páteo São João de Brito, Parque São João de Brito, Colina São João de Brito, o Condomínio da Torre, os Jardins de São Bartolomeu, o Condomínio do Parque, a Colina de São Gonçalo, as Casas do Parque e, finalmente e o mais atual, o Condomínio do Lago.

“De uma forma redonda, sem nos afastarmos muito da realidade, podemos estar a falar de cerca de 860.000m2 de construção acima do solo para que o plano inicial esteja concluído. Destes, aproximadamente 70% serão com foco em habitações residenciais e os restantes para comércio e serviços. A Alta de Lisboa terá, quando concluir o seu projeto, o número incrível de 60.000 habitantes”, adianta.

Contudo, o responsável salienta que têm ainda muito trabalho pela frente. Miguel Lobo lembra que teoricamente, até 2035 o projeto deve estar finalizado, no entanto, como nem o crescimento económico, nem o demográfico são previsíveis, e o desenvolvimento urbanístico depende muito destes dois fatores, prever e confirmar se esta data será, efetivamente, cumprida, é algo que, devido às condicionantes referidas, é difícil de dizer com rigor.

Uma das apostas desde o ínico da SGAL tem sido o cuidado com os espaços verdes e a sustentabilidade, Miguel Lobo adianta que essa preocupação continua para o futuro. “Continuaremos, sempre, a estudar as melhores formas de soluções de integração tecnológica ou métodos que permitam ganhos efetivos sobre a eficiência energética e a sustentabilidade”, admite.

Captar investidores

Depois de entrar numa nova fase, em que a SGAL deixou de ser promotora e construtora dos empreendimentos e passou a captar investidores para construírem os seus projectos na Alta de Lisboa. “Tem sido um trabalho enriquecedor que vai de encontro ao nosso foco atual, direcionado para a venda de terrenos a outros promotores. Como parceiros, estamos com eles na sua execução, tanto na parte institucional como urbanizador ou, num sentido mais amplo, podendo prestar-lhes serviços de gestão de projeto, venda e pós-venda, com base no nosso know-how adquirido ao longo de mais de três décadas”, explica. O responsável acrescenta que, “basicamente, entregamos projetos chave-na-mão para investidores, ou podemos ser parceiros em projetos que considerarmos estratégicos ou, simplesmente, promovermos a venda do terreno para o desenvolvimento de projetos por parte de promotores que procurem a Alta de Lisboa para investir”.

O diretor da SGAL afirma também que este crescimento do mercado imobiliário tem contribuído para um novo dinamismo na Alta de Lisboa e e que muitos dos imóveis que venderam para rendimento, passaram a fazer parte de um novo serviço: a gestão de imóveis.casas-imoveis

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