O governo da África do Sul rejeita as alegações de que uma nova variante do coronavírus (SARS-CoV-2) encontrada no país tenha contribuído para a segunda vaga de infeções no Reino Unido e critica a imposição de restrições às viagens.
O ministro da Saúde sul-africano diz que são “duas linhagens completamente independentes”. Em comunicado enviado na véspera de Natal, Zweli Mkhize refere que não existem evidências de que a mutação 501.V2 cause doenças mais graves ou leve ao aumento da mortalidade, comparativamente a qualquer outra variante no mundo.
As declarações do ministro sul-africano surgem em resposta ao secretário da Saúde britânico, Matt Hancock, que anunciou anteontem que voos da África do Sul estavam proibidos e que qualquer pessoa que tenha estado nesse país africano nas últimas duas semanas tinha de fazer quarentena imediatamente.
A nova estirpe do vírus detetada no Reino Unido foi identificada cerca de um mês antes da África do Sul e apresenta uma mutação conhecida como 501.V2.
Recorde de infeções diárias
A África do Sul registou esta sexta-feira um novo recorde diário com 14.305 casos de Covid-19, quando enfrenta a segunda vaga da doença impulsionada por uma nova variante do coronavírus. De acordo com os dados divulgados hoje, o país – o epicentro da pandemia em África – tem um acumulado de 968.563 infeções, 25.983 mortes e 822.978 recuperações, após ter realizado mais de 6,3 milhões de testes numa população de mais de 58 milhões de pessoas.
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